terça-feira, 22 de julho de 2008

Um pot-porri à moda do Página...

1. Eu e o meu dentista (II).
Estou estupefacto! Será que o meu dentista lê o nosso blog? É bem provável, senão vejamos:
Nota prévia: dois dias após a minha aventura no dentista (capítulo I) estava eu a comer flocos quando senti uma porção mais dura. "Será que é uma avelã que passou inteira?" Não, infelizmente era a massa do dente. É caso para dizer: €60 de massa vencida por uns simples flocos... saiu a massa... do dente e do bolso!
Consulta, hoje, ao meio-dia. Às 11.45 cheguei ao consultório. Ainda mal me tinha sentado já me estavam a mandar entrar! "Tem a certeza? O Sr. Dr. não terá nada para fazer desta vez?" É que nem tanto ao mar, nem tanto à terra... nem sequer tive tempo de me mentalizar!..
Depois de entrar em acção uma agulha revirada a gotejar anestesia, uma broca fina que faz gemer os nervos a um monje budista e uma broca grossa que põe os neurónios a dançar flamenco, já estava cá fora à espera da conta. "Como? ... Não é nada??? ... Tem a certeza???"
O meu dentista anda de certeza a navegar no monami6f... deve ser aquele que comenta com a alcunha "Evil"...

2. A importância do nome.
Notícia de 1ª pág., do interior e de última pág. do Público (22/7): Michelle Brito, aos 15 anos, entra no lugar 170 do ranking (ténis). Reparar: MI-CHE-LLE Brito... Pobre coitada da nossa Vanessa Fernandes... afinal ela só conta com 14 vitórias em Taças do Mundo de Triatlo, 12 das quais consecutivas ...
Está bem que de vez em quando lá aparece ela, mais ou menos visível, pela comunicação social. Mas, será que estamos a comparar coisas iguais?

3. Sejamos coerentes...
Radovan Karadzic foi finalmente capturado na Sérvia para ser julgado em Tribunal Internacional. É claro que um porta-voz da presidência americana se apressou a comentar o sucedido afirmando a sua satisfação pela reposição da lei e da justiça internacionais. Ninguém tem tomates para lembrar ao dito cujo senhor um "ressort turístico", lá para os lados de Cuba, chamado Guantanamo? Talvez somente o Mário Soares...

2 comentários:

Vital disse...

Óscar: dois comentários num: tanto a Miquelina Brito como a Burgessa Fernandes são perdedoras natas. A primeira nunca ganhou nada e não vai ganhar. Depois contabilizam sets ganhos, depois pontos e depois se calhar passadas dadas dentro do court, já que torneios ou partidas nem vê-las...
Quanto à Burgessa: é o paradigma da desportista nacional: feia, tem todo o destaque do mundo, só ganha provas entre Chelas e o Barreiro internacionais porque tinha duas atletas de Andorra.
Na última prova a um mês dos Jogos Olímpicos já ficou em 12º, mas acho que faltou a fruta. Quero ver em Pequim: aposto já com quem quiser: provavelmente (90%) desiste e se não desistir fica fora das 10 primeiras (10%). Se acreditam, apostem cobardes!!!!
Quanto ao segundo aspecto, meter no mesmo saco o Karadecuzic e as atrocidades que cometeu e mandou cometer e a falta de direitos de defesa em Guantanamo é - como diz um amigo meu - confundir merda com velocidade.

©arloslemos disse...

1. Estas tuas peripécias no dentista são deliciosas. Era caso para criar o folhetim “O meu dentista e eu”. Fico a aguardar os novos episódios com ansiedade.

2. Sim, sim, os nomes… pois, e a irritante mania que temos de ir buscar talentos, como nossos, aos centranetos de algum português que imigrou. Entretanto fiquei amarelo com o que o Página disse da linda Vanessa! Perdedora nata? Estará mal informado ou estará com febre-amarela? E ainda desafia apostas nesta hora de delírio! A Vanessa perdedora nata? Só se eu fosse a Pamela Anderson todinha para ti!... para ti não, Óscar, para o Página Amarela!

3. Confundir merda com velocidade é o que estás a fazer em nome da coerência. Eu entendo onde queres chegar. A lei e a justiça internacional não é para todos. Mas nos pratos da balança temos que pôr produtos semelhantes. Por exemplo: O Rodovia Karadezinco é um sacana, e por causa dele morreu uma data de gente. O nosso simpático cowboy que se engana muito, a pretexto de uma mentira, causou a morte a uma data de gente no Iraque (e não só) e no entanto… Há muitas maneiras de fazer a mesma merda. A justiça deveria levar em conta a merda e não só a maneira como ela foi feita.