terça-feira, 31 de março de 2009

FLUX



Quanta perdida voz cantou também
Nos séculos perdidos que hoje são
Uma memória irreal do coração!
Quanta voz viva, hoje de ninguém

Outros são os caminhos e as razões
Outra a vontade que os fará seus.
Outros os montes
E os solenes céus

Fernando Pessoa

Onde estavas tu no 25 de Abril ?

Eu sei

A crise não é o fim do mundo

As aventuras de um Italiano em Malta...

Talvez não seja novidade, mas acho tanta piada que não resisto a publicar!..

Humor negro...


Carlos do Carmo: um homem na cidade

Agarro a madrugada
Como se fosse uma criança
Uma roseira entrelaçada
Uma videira de esperança
Tal qual o corpo da cidade
Que manhã cedo ensaia a dança
De quem por força da vontade
De trabalhar nunca se cansa
Vou pela rua desta lua
Que no meu Tejo acendo cedo
Vou por Lisboa a maré nua
Que desagua no Rossio
Eu sou um homen na cidade
Que manhã cedo acorda e canta
E por amar a liberdade
Com a cidade se levanta
Vou pela estrada deslumbrada
Da lua cheia de Lisboa
Até que a lua apaixonada
Cresça na vela da canoa
Sou a gaivota que derrota
Pelo mau tempo no mar alto
Eu sou um homem que transporta
A maré povo em sobressalto
E quando agarro a madrugada
Colho a manhã como uma flor
À beira mágoa a desfolhada
Um malmequer azul na cor
O malmequer da liberdade
Que bem me quer como ninguém
O malmequer desta cidade
Que me quer bem que me quer bem
As minhas mãos a madrugada
Abriu a flor de Abril também
A flor sem medo perfumada
Com o aroma que o mar tem
Flor de Lisboa bem amada
Que mal me quis
Que me quer bem

segunda-feira, 30 de março de 2009

Carlos do Carmo: Um homem na cidade

Um momento único em qualquer época, em qualquer parte do mundo...

Jonathan Livingston Seagull: o filme da minha adolescência

Talvez nenhum filme me marcasse tanto como este. Vi-o com dezasseis anos na companhia do Hagarra e do Deibaidei. Um filme cujos únicos protagonistas eram gaivotas causou em mim algum cepticismo, no entanto...

Jonathan é uma gaivota que questiona o seu lugar no mundo. Que procura o rumo da sua existência. Eu, em plena adolescência - essa magnífica fase das nossas vidas em que de repente nos apercebemos que temos uma vida inteira à nossa frente e começamos a pensar o que realmente queremos fazer com ela -, senti-me planar juntamente com o protagonista sobre as questões mais mundanas que ocupavam os que me rodeavam. Senti em mim aquele impulso, aquele golpe-de-asa, que me despertou para as questões verdadeiramente essenciais.

Anos mais tarde li o livro de Richard Bach. Foi uma desilusão. Ainda hoje me questiono se o filme é realmente tão superior ao livro, ou se simplesmente me apanhou numa fase ainda inocente da vida. Mas que foi determinante, isso não tenho dúvidas.



domingo, 29 de março de 2009

Efeitos positivos do aquecimento global...


Taberna dos Barqueiros: small is beautiful!


A imagem é daqui


O monami6f esteve lá e.... gostou!

Um espaço pequeno e aconchegado onde nos sentimos em casa. A comida é do melhor que há (mesmo tendo em conta a nossa vasta experiência na matéria...)! Pratos típicos, servidos em simpáticos tachinhos e frigideiras a intervalos regulares (num timing perfeito!).
Comemos: bucho, pataniscas, polvo (mais tenro é impossível!), moelas, orelha, rojões e tripas enfarinhadas, carapauzinhos, pimentos padron (um must!), e fígado de cebolada. No final, os mais corajosos (leia-se gulosos) ainda atacaram umas papas de sarrabulho e morangos com chantilli!
Tudo belissimamente confeccionado pela simpática Isabel (uma jovem da nossa idade) e acompanhado por vinhos que percorreram quase todas as regiões portuguesas demarcadas....
Tudo isto pela incrível quantia de 10 euros!!! Como é possível?

Parece-me que no próximo mês estamos todos condenados a fazer umas piscinas extra sob pena de deixarmos de caber nas calças!...

Um verdadeiro pequeno paraíso gastronómico, esta Taberna dos Barqueiros mesmo em frente à Alfândega do Porto!

sábado, 28 de março de 2009

... e o futuro é já dentro de momentos.



... e o futuro é já dentro de momentos.
Eu penso que a tecnologia não só surpreende cada cidadão deste mundo a uma velocidade vertiginosa, mas também os seus próprios criadores ficam já surpreendidos com a sua evolução.
Até onde?

quinta-feira, 26 de março de 2009

Estava cá a ver...

É verdade. Estava cá a ver o que é que iria publicar e não é que me vem isto à cabeça?! Vou explicar por que gosto: gosto do títalo. Gosto do ar levemente country. Gosto da voz nasalada do Davidzinho. Gosto do falsete marado. Gosto do crescendo em innuendo. Em sendo. Gosto da repetição. Gosto por ser verdade. Perceberam?
Aqui está:

Amanhã é dia de cimeira monami

Imagem daqui


Já que ninguém apresentou sugestões avanço eu: amanhã, pelas 20.30 horas. encontro no Cubo da Ribeira. Passem a mensagem aos mais distraídos! E já agora façam aqui a vossa inscrição!!!

João Gilberto: Caminhos cruzados

Música seguramente boa. Interpretação de uma elegância e de uma contenção únicas. E depois aquela batida inconfundível do violão...

Um som perfeito para se ouvir enquanto se vagueia pelo monami6f!


Caminhos Cruzados - João Gilberto

Como é possível?

Imagem daqui


Já era hora do senhor Le Pen se reformar e ir passar umas férias a... Auschwitz (pena os fornos crematórios já não funcionarem...). O líder da extrema direita francesa voltou a proferir das suas habituais toadas irresponsáveis e provocatórias (mas desta vez ultrapassou os limites!) ao afirmar no Parlamento Europeu: "Limitei-me a dizer que as câmaras de gás foram um detalhe da História da Segunda Guerra Mundial, algo que é uma evidência". As vaias dos eurodeputados não foram suficientes para calar a ignomínia. Duas coisas ressaltam desta alarve e estúpida afirmação: classificar de "detalhe" as câmaras de gás e justificar esta classificação como uma "evidência". Uma ofensa gratuita e grotesca à inteligência, à memória histórica, e em suma, a toda a Humanidade.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Operação Júnias III



Absorvendo a paz e a plenitude que só encontramos quando imergimos nestes santuários de vida selvagem e nos sentimos conectados com o nosso meio primordial.(Óscar)

Morte das Árvores...


Lamentavelmente no último sábado, dia em que se comemorou o "Dia Mundial da Floresta", ardeu mais um pedaço do nosso património natural. Um incêndio de grandes proporções desvastou 400 hectares de floresta junto à Mata de Albergaria, na Serra do Gerês. Não tenho palavras para exprimir a tristeza e a revolta de ver ardidos pedaços de paraíso deste país cada vez mais triste e cinzento. De saber perdidos lugares que tantas vezes percorri e que sempre me devolveram a paz e a plenitude que só encontramos quando imergimos nestes santuários de vida selvagem e nos sentimos conectados com o nosso meio primordial.
Não tenho palavras...

A árvore da... VIDA!

Título, procura-se...

Ribeira do Porto, 22/3/2009
Como diria a minha filha, parece-me que estamos a precisar de interagir...
Aqui fica um desafio à vossa criatividade.

Pôr a conversa em dia...

Desde que foi criado, o blog nunca esteve tão parado como agora. Será que, tal como a Alice, o monami6f já não mora aqui? Que, como refere o Hagarra, foi com ela para Hollywood? Ou será que o pessoal ainda está a digerir a última avalanche de posts publicados pelo Labrosca no fim-de-semana?..

Sexta-feira aproxima-se e ainda não há sugestões para o próximo encontro... toca mas é a tomar umas ampolas de Sargenor e a voltar ao activo!

operação Júnias (II)


sábado, 21 de março de 2009

Faltam 35 dias para o 35º aniversário do 25 de Abril



LURA: Portugal no mundo ou o mundo em Portugal ?



CUBA para onde vais ?

Os passos da nossa vida


Estudava (?) eu em Lisboa, à distância de uma eternidade, mas ainda me lembro de (ou)ver o Jorge Palma a tocar viola no metro e a cantar como ninguém.
Na minha jovem inexperiência, experimentava uma sensação de pena pela sua indigência e frágil esperança no futuro, mal imaginava(mos)as vielas e avenidas que se abrem no nosso percurso.

Jorge Palma é uma pessoa de muitas experiências, que se traduzem na sua música sentida, nas suas letras amargas e profundas.
Tenho orgulho do seu sucesso.

Frescura da juventude ou o conforto da experiência ?


Jazz com alma

Jazz, jazz, jazz

sexta-feira, 20 de março de 2009

A Prima Vera Faz-me Febre




Outra Primavera

Adoro a Primavera

Chegou a Prima Vera

Que Deus me perdoe.

Num meio-dia de fim de primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu era tudo falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque não era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.

Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.

Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas pelas estradas
Que vão em ranchos pela estradas
com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as cousas.
Aponta-me todas as cousas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar no chão
E a dizer indecências.
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou —
"Se é que ele as criou, do que duvido" —
"Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres."
E depois, cansados de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
e eu levo-o ao colo para casa.
.............................................................................
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre,
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.

A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo um universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homens
E ele sorri, porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos-mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do sol
A variar os montes e os vales,
E a fazer doer nos olhos os muros caiados.

Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate as palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.
......................................................................
Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.
.....................................................................
Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam?

The peacocks


Imagem daqui

Descobri este tema, escrito por Jimmy Rowles, há pouco tempo. A versão interpretada por Stan Getz e Bill Evans é indescritível de tanta beleza e sensualidade. Dei voltas e voltas na net para a encontrar e publicar aqui mas sem resultados. Resta-me deixar-vos esta interpretação, também ela interessante, mas longe do brilho e da magia de Getz e Evans. Ainda assim vale a pena....


The Peacocks - Howard Allen

quinta-feira, 19 de março de 2009

Não há pachorra!


A imagem é daqui

Ouvir, pela manhã, o Fórum da TSF ou da Antena 1 é provavelmente a forma mais chata e deprimente de se começar um dia. À partida poder-se-ia pensar que este seria um espaço interessante, porque democrático e participado. No entanto...

A forma como as pessoas expõem as suas ideias, com ares de cátedra e de sapiência absoluta, o veneno e a raiva que instilam nas palavras, deixa-me aparvalhado e incomodado. Se ao menos as ideias fossem introduzidas por um " eu acho que...", "parece-me...", "na minha opinião..."...
Mas, não! Toda a gente é dona de verdades absolutas e definitivas. Estas, são (adivinho eu...) articuladas com espuma nos cantos da boca. Espuma de ódio e ao mesmo tempo de excitação e de prazer por serem proferidas para um público mais vasto que a roda de amigos da tasca da esquina. É esta sensação de visibilidade, e num certo sentido de poder, que atrai como moscas gente amarga e mesquinha. São pequenos poderes de gente pequena. Portugal é mesmo o país dos "Velhos do Restelo" e dos "Treinadores de Bancada"!..
Felizmente o problema resolve-se com um simples clique no sintonizador do rádio...

Isto é serviço público? Deixem-me rir!

19 de Março

Já só faltam 8 dias

Há sugestões para o jantar de 27 de Março ?

quarta-feira, 18 de março de 2009

E pronto, chegamos aos 10.000...

O nosso pequeno bebé colectivo - bloguinho - já conta 10.000 visitas.
Eu nunca pensei que houvesse tanta gente sem nada para fazer.
Get a life!

Muda a cara, mantém-se o discurso...


"A caminho dos Camarões Papa afirma que a sida não se combate com preservativos... " (Público ONLINE) Ver notícia completa aqui


A genial caricatura de António, que tanta polémica suscitou, continua infelizmente bem actual. Muda a cara do protagonista; o preservativo, esse permanece bem enterrado no nariz já que continua a ser PECADO enfiá-lo noutro sítio...

terça-feira, 17 de março de 2009

A arte do diálogo

Praia da Aguda, 15/3/2009

A conversa não é só uma fuga para o interno monólogo do contraponto, onde se experimenta a união livre com o interlocutor e o afastamento dele. É também a recondução deste ser novo que nos descobrimos, à posição de diálogo inicial que, sendo a mesma, é já tão outra!

Eugénia de Vasconcellos

Hiperactividade perigosa...



Vem mesmo a propósito do post do Tulius esta crónica de Carlos Fiolhais acerca de uma notícia do Público do último domingo:

O "Público" de domingo publicou. com a assinatura de José António Cerejo, uma desenvolvida notícia sobre o trabalho de levantamento e análise de diplomas legais de educação que o Ministério da Educação encomendou a João Pedroso e que este, pelos vistos, não realizou na íntegra (quase se limitou a fotocopiar o "Diário da República"), sendo obrigado a devolver parte do muito dinheiro recebido.

Esse esbanjar de dinheiros públicos decerto que me impressionou. Porém, o que mais me impressionou foi o tamanho da verborreia legislativa. Li:

"Particularmente volumoso, este índice [de diplomas legais sobre educação], em Excel, ultrapassa as 450 páginas, sendo que mais de dois terços se referem ao período já coberto pelo índice 1986-2007. No período 1820-1900 são listados 29 diplomas, enquanto entre 1900 e 1974 são enumerados perto de 500 e de 1974 a 1986 aparecem cerca de 900."

Tal deve querer dizer que no período 1986-2007 se publicaram cerca de 2860 diplomas legais sobre matérias educativas, cerca de dois terços do total desde 1820 até 2007. Parafraseando Einstein, há só duas coisas no Universo em expansão acelerada: o próprio Universo e a produção legislativa do Ministério da Educação. Mas quanto à primeira não há a certeza!

4 magníficos...


Não sei se é para rir ou para chorar... mas estes 4 formam uma "rica" pandilha...


Humor "Negro"

segunda-feira, 16 de março de 2009

Desencontro

27/11/2006


Não ter morada
habitar
como um beijo

entre os lábios

fingir-se ausente
e suspirar


(o meu corpo
não se reconhece na espera)


percorrer com um só gesto

o teu corpo

e beber toda a ternura
para refazer

o rosto em que desapareces
o abraço em que desobedeces


mia couto

domingo, 15 de março de 2009

Remédio contra a crise - 10



É a segunda vez que apresento este remédio.
Da outra vez não houve comentários da sua eficácia.
Estão distraídos?

Remédio contra a crise - 9

Remédio contra a crise - 8

Remédio contra a crise - 7

Remédio contra a crise - 6

Remédio contra a crise - 5

Remédio contra a crise - 4


Desculpem lá, mas esta gravação é do ano em que eu nasci.
Será por isso que sou sentimental?
É defeito?
É virtude?
Que importa?
O que interessa é ouvir o timbre de Ella, a alma que viverá sempre, a alegria que brota de dentro.
Adoro-a.

Remédio contra a crise - 3 - ou como ZacKim contribui para o desemprego dos guitarristas

Águia-imperial abatida a tiro


O macho do único casal de Águia-imperial que nidificou com sucesso em Portugal em 2008 foi abatido na zona do Vale do Guadiana, no Baixo Alentejo, no final de Fevereiro por onze chumbos de caçadeira.
Refira-se que a Águia-imperial (Aquila adalberti) é uma das aves de rapina mais ameaçadas do mundo, tendo o estatuto de “Em Perigo de Extinção”. A nível europeu, a espécie está considerada como “Globalmente Ameaçada”, nidificando apenas em Portugal e Espanha. O Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal classifica-a como “Criticamente em Perigo”.
No nosso país, estima-se que existam menos de 10 indivíduos desta espécie, confirmando-se a sua presença no troço superior do rio Tejo e respectivos afluentes, na bacia do rio Guadiana, nomeadamente nas ZPE de Moura/Mourão/Barrancos e Vale do Guadiana, e na ZPE de Castro Verde. Os resultados da monitorização da população portuguesa desta espécie indicam a presença de 1-3 ninhos, desde 2003.
A notícia fala por si. Não quero deixar mais comentários sob risco de dizer coisas desagradáveis sobre esses cabrões dos caçadores que não respeitam nada.

Remédio contra a crise - 2

Remédio contra a crise - 1

Adeus Inverno

Clair de lune (2)

Clair de lune

Slava - o maior palhaço do mundo

E Kubinek fez-me lembrar Slava, o grande palhaço russo. Com o seu snowshow. Maravilhoso. Se um dia puderem levem as crianças a vê-lo.

Kubinek

E os Mayumana fizeram lembrar-me do prof. Kubinek, um humorista checo que tive o grato prazer de ver e conhecer. De uma simplicidade e humildade verdadeiramente impressionantes.

Mayumana

Inspirado pelo Labrosca, lembrei-me de um espectáculo que vi há uns anos em Madrid. Eram estes jovens, precisamente. Misto de música, dança, humor. De origem israelita, mas com artistas de todo o mundo, chegavam a estar em cena semestres e anos inteiros. Grande qualidade. Já estiveram em Portugal.
Fica aqui um cheirinho:

sexta-feira, 13 de março de 2009

Antes que dê azar

Esqueci-me de dizer: eu sou o Deibaidei, só que assinei com o nome do Vital. Não vá o diabo tecê-las...

Tommy - Pinball Wizard



Mais um apontamento a fazer lembrar as festas de (e da) Garagem... no tempo em que tínhamos +/- a idade que os nossos filhos têm agora...

Dá azar...

Disseram-me que dá azar não publicar nada no blog no dia 13, sexta-feira (mesmo a quem não acredita...)
Por isso, aqui vão superstições algumas superstições em que acredito:

A criança que chorar três vezes no ventre da mãe ficará fadada com poderes sobrenaturais e será... bruxa. (ah, mas tem de se ouvir cá fora)

Quando passar por alguém que julgue com poderes de bruxaria, deve cruzar os dedos indicador e médio. (ou então levantar o dedo do meio... ou fazer o manguito - mas este não resulta tão bem...)

Se chove e faz sol estão as bruxas a pentear-se. (se chove e faz sol e está um frio de rachar... estão a depilar-se)

Depois da meia-noite é perigoso passar por um cruzamento: é lugar de encontro de bruxas e lobisomens. (sobretudo se vieres com um copito a mais e encontrares a Brigada de Trânsito)

Para fazer fugir uma bruxa cruzam-se os dedos de uma das mãos e diz-se:
«Tu és ferro
Eu sou aço
Tu és o diabo
E eu te embaço.»
(ou então pura e simplesmente desliga-se a televisão)

Gato preto: dá azar (atenção, as gatas de botas de cabedal também não costumam dar sorte nenhuma)

Entornar sal na mesa dá azar. (sobretudo a quem tem de limpar)

Comer muito queijo tira a memória (esta é verdade porque eu, ahn,... esqueci-me do que ia escrever)

Em tempos antigos, a padeira ao amassar o pão desenhava 3 cruzes na massa, de forma a purificar o pão. (agora desenha 3 €... que é quanto custa uma sêmea)

Colocar sal no fogo faz com que uma visita indesejável se vá embora (eu já experimentei com alguns de vocês e não resultou)

Um copo de sal no canto da sala traz sorte (sobretudo porque o podemos atirar para a lareira quando vocês lá forem a casa)

Existe a crença que a sétima filha de um casal será uma bruxa. (às vezes nem é preciso chegar à sétima)

Na Argentina, não é aconselhável lavar a cabeça durante todo o mês de Agosto. Quem lava a cabeça em Agosto está a chamar a morte. (e os piolhos, lêndeas, sebo, mau cheiro, etc)

Devemos sair de casa e entrar em qualquer lugar sempre com o pé direito, para evitar o azar (o Bruno Alves entra sempre a pés juntos e com os cotovelos, pelo sim, pelo não)

Se a sua orelha aquecer de repente é porque alguém está a falar mal de si. Nesse caso, vá dizendo o nome dos suspeitos até a orelha parar de arder. Para aumentar a eficácia do contra-ataque, morda o dedo mindinho da mão esquerda: o malfeitor irá morder a própria língua. (se mesmo assim não conseguir, beije-lhe a mulher devagar e morda-lhe docemente o lóbulo da orelha: vai ver que ele também vai ficar a arder. E ela também)

Entrar em casa com o pé esquerdo, é mau agoiro (não conseguir entrar em casa ou ter as malas à porta... ui... é um azar do ca...cete!)

Barriga de grávida redonda é sinal de menina; se não for redonda é menino. (se for desmesurada são gémeos. E são sempre da mãe...)

Nunca devemos passar debaixo de uma escada. É mal sinal na certa! (está a casa em obras e alguém vai ter de pagar)

Crianças que montarem em vassouras serão infelizes. (quem montou num aspirador safa-se)

Varrer a casa à noite não dá tranquilidade (de dia também nunca estou em casa, uff)

A superstição afirma que partir um espelho dá sete anos de azar. (se for feia, é toda a vida... mesmo que não tenha partido o espelho)

Abrir um guarda-chuva dentro de casa dá azar (sobretudo se molhado)

Quando uma vela se apaga durante uma cerimónia é sinal de que espíritos malignos estão por perto (ou há corrente de ar)

Colocar o chapéu sobre a cama dá azar (daí o «you can leave your hat on»)

O badalar de sinos espanta os demónios. (a passarada, acorda as criancinhas e chateia os adultos)

Deixar cair um garfo indica que a pessoa receberá a visita de um homem (ah, mas é um garfo de seis bicos)

Vestira uma camisola do avesso dá azar (pelo menos porque se está cheio de sono e já não se vai poder dormir mais)

Deixar sapatos virados de sola para cima dá azar (e de manhã vão cheirar mal e estar todos amarrotados)

No ano novo, usar roupa interior azul dá sorte (daí o sucesso do azul-cueca)

Ter um chifre num estabelecimento comercial atrai clientes e dá sorte. (ter dois também, mas menos)

Ter o símbolo de uma figa atrás da porta, dá sorte (oh, oh, quem é que não gosta de uma figa, seja atrás da porta seja onde for).

Uma pata de coelho dá sorte. (sobretudo se for «à caçador»)

Virar as cadeiras de pernas para o ar faz com que visitas indesejáveis desapareçam. (se as atirarmos pela cabeça abaixo, então é que elas vão mesmo embora... para o hospital)

Bater 3 vezes na madeira afasta os maus agouros ou maus espíritos. (não resulta sempre, senão o Alberto João já lá não estava)

O noivo não deve ver a noiva no vestido de casamento antes da cerimónia, pois isso atrai a infelicidade. (aliás o noivo nunca deveria ver a noiva, pois isso atrai a infelicidade. Ponto.)

Ao ver uma estrela cadente deve fazer-se um pedido. Esse desejo será concretizado. (percebeste, Sócrates?)

Se a palma da mão coçar, é sinal que irá receber dinheiro. (ou está com urticária, eczema, dermatite, virose, fungos ou ainda pior)

Coceira na sola do pé significa viagem ao exterior. (ou matacanha ou chulé)

Não permita ainda que outra pessoa se olhe ao espelho ao mesmo tempo que você. (sobretudo se for pequeno e você tiver chegado primeiro)

O número treze é tão temido que há prédios que não possuem o décimo terceiro andar. (alguns é só rés-do-chão e primeiro, até)

Quem pisa no rabo de gato não casa. (e agora é que avisam?)

Galinha assustada sem motivo anuncia visitas e boas notícias (ou então tem motivo: percebeu que vai terminar em cabidela)

Galinha brigando com outra anuncia visita feminina (provavelmente até já chegaram)

Criar pombo dá azar. (claro, é só merda)

Mulher que varre bem a casa casará com homem bonito. (pelo menos não a vai chatear tanto)

Bater três vezes na cabeça do gago com uma colher de pau cura a gaguez. (mas tem de ser com muita força, e cura de vez)

Coar café com meia usada do namorado dá em casamento. (mas o café não vai ficar lá muito saboroso)

Cruzar as pernas ao fazer um negócio atrasa a sua realização. (a não ser que seja a Sharon Stone. Aí adianta...)

E por fim a última: dá azar achar que já chega de supertições. Mais: se chegou até aqui vai ter ainda mais azar...
Bu!

quarta-feira, 11 de março de 2009

É a vida... (???)

Imagem daqui


Confesso ficar espantado quando ouço da boca de alguns encarregados de educação frases do género: “já não sei o que hei-de fazer com ele(a)”. Infelizmente isto é cada vez mais comum, mas como é possível acontecer? Como é possível que pais de crianças de 11, 12 ou 13 anos não saibam educar os seus filhos?

A organização das sociedades contemporâneas põe uma excessiva pressão nos indivíduos. O trabalho, um direito outrora mais ou menos assegurado, é cada vez mais volúvel e incerto. As pessoas vivem uma era de insegurança. Eficácia, objectivos, competição, são chavões comuns nos dias que correm. São ideias comummente aceites como se fossem inevitáveis. Ninguém se questiona acerca dos seus custos e consequências em termos de bem estar e de qualidade de vida, de felicidade das pessoas. Cada vez há menos tempo para estarmos com os filhos, para partilharmos as nossas afectividades com aqueles que nos rodeiam.

Por outro lado, o apelo ao consumo é cada vez maior. Ninguém, hoje em dia, concebe a vida sem o carro, a casa, as férias, o telemóvel, a consola para os miúdos, o aquecimento central…
Maiores exigências em termos de bem-estar material põem maior pressão em termos de orçamento familiar. Por vezes desviam, também, a atenção para o que é mais importante: o convívio, o diálogo e a troca de afectos.

Outra coisa também mudou: o exacerbamento do individualismo e do hedonismo. Os velhos estão cada vez mais sós. Os filhos cada vez mais entregues aos outros, à escola, às creches, aos ATLs. A busca da realização pessoal passa cada vez menos pela ideia de solidariedade e de responsabilidade.

A tendência actual dos nossos tempos leva os adultos a considerarem-se adolescentes para sempre. Esta busca da eterna juventude é um sentimento quase generalizado. É claro que isso tem um preço: menos responsabilidade, menos estabilidade afectiva, menos preocupação com os outros.

Esta busca desesperada pela felicidade paga-se com… infelicidade e sentimentos de culpa. Os pais compensam as suas ausências com prendas e cedências indesculpáveis. Perdem autoridade e firmeza perante os seus filhos. Perdem-se as referências.

O resultado disto tudo é um conjunto de miúdos mimados, deseducados e sem modelos parentais. Outros, mais abandonados, juntam-se em bando como cães vádios procurando no grupo o apoio e a atenção que não têm em casa. Esses, aprendem rapidamene a sobreviver por si num meio onde não encaixam, que não compreendem e que olham com desprezo e desconfiança.

terça-feira, 10 de março de 2009

O eterno Magalhães...

Hoje em dia, no Portugal Socrático, o Magalhães é um dos temas preferidos dos humoristas. Devo dizer que não concordo com a vaga generalizada de críticas ao programa e.escolas. Parece-me até que foi uma das iniciativas do governo mais positivas e com maior impacto no contexto da educação. Mas é evidente que nem tudo correu bem:

A campanha de marketing promovida pelo nosso primeiro - talvez mais hilariante que todos as piadas feitas pelos humoristas-, a distribuição lenta e irregular dos computadores pela população escolar, os erros ortográficos (imperdoável!) encontrados nas instruções e nos comandos do Magalhães são alguns exemplos ilustrativos dos erros cometidos.

As posições extremadas de muitos dos comentadores, e da opinião pública em geral, parecem-me despropositadas. A maioria embarca no "bota abaixo" e na piada fácil. Há, também, aqueles que vêem na medida a solução de todos os problemas. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra...

Sem querer embarcar no coro dos "Velhos do Restelo" não resisto a trazer aqui um post que encontrei no blog DE RERUM NATURA. Um sorriso sabe sempre bem, mesmo que seja amarelo!..


Top 10 do Magalhães




Já aqui temos publicado vários top 10, mas agora há um novo e muito divertido. Na Net já circulam as 10 melhores frases do magalhanês (o cartoon é de Luís Afonso):

1 - O Tux escondeu algumas coisas. Encontra-las na boa ordem.

2 - Dirije o guindaste e copía o modelo.

3 - Pega as imagens na esquerda e mete-las nos pontos vermelhos.

4 - Primeiro, organiza bem os elementos para poder contar-los.

5 - Quando acabas-te, carrega no botão OK.

6 - Abaixo da grua, vai achar quatro setas que te permitem de mexer os elementos.

7 - Com o teclado, escreve o número de pontos que vês nos dados que caêm.

8 - Tens a certeza que queres saír?

9 - Aprende a escrever texto num processador. Este processador é especial em que obriga o uso de estilos.

10 - Quando o tangram for dito frequentemente ser antigo, sua existência foi somente verificada em 1800.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Já cheira a Primavera...

... à minha volta sinto já essa força vital em movimento. Como se como se fosse um espectador do outro lado da tela, ou o surfista que deixa passar a onda sem a cavalgar.

Explica-me como se eu fosse... burro!

Vale a pena ver. Um vídeo que nos explica de uma forma simples e clara a origem da crise financeira mundial. Fortemente aconselhado para os totós (como eu...) em economia e finanças.


The Crisis of Credit Visualized from Jonathan Jarvis on Vimeo.

domingo, 8 de março de 2009

Um livro para cada domingo: «Manhã Submersa»

Obra grande de um escritor maior, Vergílio Ferreira, «Manhã Submersa» já assustou muito aluno quando era (julgo que já não é) obra de leitura obrigatória no secundário.
Mas como tudo o que é obrigatório nestas matérias foi largamente subestimado e olhado de soslaio e é pena pois a obra de cariz autobiográfico dá-nos uma leitura muito interessante, contida e bem narrada do Portugal de então.
Este romance, de 1953, descreve o despertar para a vida de um jovem, entre a austeridade da casa senhorial, a terra, a neve, a sua aldeia natal (Linhares, na Serra da Estrela) e o silêncio omnipresente das paredes do seminário.
Por ali passam a repressão na educação, a pobreza da terra, as desigualdades sociais, o desejo no corpo em formação, a amizade e o amor. Que mais pode pedir um leitor?
O livro foi posteriormente (1980) adaptado ao cinema por Lauro António, com o próprio Vergílio Ferreira salvo erro no papel de Reitor do Seminário.
Lê-se de uma penada. E vale muito a pena...

Incursão à Serra do Gerês

De Pitões rumámos à Serra. Imponente, majestática e selvagem é a paisagem no percurso que nos levou em direcção ao Pico da Brasalite.

Pitões das Júnias

Ontem teve lugar o 2º safari fotográfico monami6f. Das impressões da saída iremos dando notícias nos próximos tempos. Deixo aqui, hoje, a primeira imagem em jeito de ilustração para abrir o apetite...

sábado, 7 de março de 2009

Direita ou Esquerda ?





Excepto no ano que antecedeu a actual moda das gravatas lisas ou não estampadas, sempre achei estranho todas as minhas gravatas terem riscas que sobem para a direita.
Vai ao armário ver as tuas.
Também sobem para direita?

Esquerda ou Direita ?

Quando enquadras um motivo fotográfico que seja móvel, tenho a sensação que a tendência geral aponta para que a imagem resultante apresente o motivo no sentido esquerda direita.

Vejamos imagens recentes com esta tendência:
Encontros imediatos
Momentos inesquecíveis
Jerry dactilógrafo
Batalha do século
Evolução?
Malcolm Pasley...
As primeiras já começaram a chegar...
Ganda malucos
Cole Porter
O prometido é devido...
A grande Ana Firmino
A Galiza vista através...
Pelo cenário, pelas voláteis
Oh Barbara Barbara...
Ildo Lobo, saudade
Dedicado ao H.Rakyman...
Ao Vasco, meu filho...
Dedico à Fátima...
Chega de crise
Antony again
Harry Connick jr.
Watcher of the skies
A mulher através do cinema
Blossom Dearie
...

Honni soit qui mal y pense



Montra da Rua de Santo António (Faro)
Onde chegou a crise!!!


sexta-feira, 6 de março de 2009

A Matemática dos Srs. Juízes - penhora do vencimento

Foi penhorado 1/6 do vencimento. O executado, alegando dificuldades várias, requer diminuição dos descontos.
O Tribunal resolveu mostrar-se sensível aos argumentos do executado.... e reduziu...
Vejam para quanto!!!

E AINDA DIZEM MAL DO ENSINO DA MATEMÁTICA NAS NOSSAS ESCOLAS...


quinta-feira, 5 de março de 2009

Alice doesn´t live here anymore...

Esta música é uma descoberta recente. Gosto sobretudo do início que tem reminiscências francesas dos anos 70 (aquele xilofone)...

Encontros imediatos



Corso (Capreolus capreolus), Serra do Gerês, 2/7/2007


Observar um Corso em liberdade é uma das experiências mais gratificantes para um amante da natureza. Posso considerar-me um privilegiado por ter tido já quatro encontros com estes verdadeiros símbolos da vida selvagem, o penúltimo dos quais ficou afortunadamente registado na minha máquina fotográfica. Hoje, divulgo a imagem ao público monami6f. Espero que gostam tanto dela como eu...

quarta-feira, 4 de março de 2009

Momentos inesquecíveis


Fui buscar a imagem aqui



Há momentos assim. Perfeitos. Este que vou relatar passou-se há muitos anos em Cerveira (ainda no último encontro o Al Prazolam e eu comentámos o assunto!..).

Nesse ano as férias estavam a ser decepcionantes. Tínhamos tido algumas contrariedades e os dias passavam-se dentro de rotinas mais ou menos conhecidas. Nada de excitante se vislumbrava no horizonte. Foi então que o Al e eu decidimos mudar de ares. Mas ir para onde? De mapa na mão decidimos zarpar para Caminha, um destino na altura desconhecido mas com um nome sugestivo...
As expectativas eram baixas. Não conhecíamos ninguém e a moral não andava nos seus melhores dias. A nossa decisão veio contudo a revelar-se totalmente acertada. Conhecemos, então, aquilo que é verdadeiramente uma característica daquele extremo de Portugal: a abertura das pessoas, a simpatia e a hospitalidade. Fizemos imensas amizades e divertimo-nos à grande (até ping-pong jogámos com o Tozé Brito e a irmã no Clube de Moledo!).
O culminar destes dias belíssimos passou-se na casa do actual Presidente da Câmara de Cerveira, José Manuel Carpinteira. Um fim de tarde magnífico na varanda, rodeados de amigos e de boa disposição. Ao fundo, o Pôr-do-Sol sobre o Rio Minho. No ar, morno, o som de Ponty e da sua banda interpretando o tema Mirage. Pois é, felizmente há momentos assim!..

Nota: ao procurar uma imagem para ilustrar o post encontrei esta que se assemelha imenso à recordação da vista daquele lugar. Fantástico!