quinta-feira, 30 de julho de 2009

Não há cu que não dê traque!..


A Banda do Casaco foi um dos mais interessantes grupos que passaram pelo panorama musical português, vale bem a pena recordá-la aqui no monami6f. Muitos dos seus temas ficaram para sempre na minha memória, por exemplo o Ai se a Luzia - muito ao gosto do Tulius , se estou bem recordado - ou este que hoje proponho. Infelizmente pouca coisa existe hoje disponível para ser publicada. Restam os vinis que guardo preciosamente e que faço rodar de tempos em tempos.
Não há cu que não dê traque, uma verdade inquestionável num tema inesquecível!..

Virus

segunda-feira, 27 de julho de 2009

JOGO: CAÇA AOS POLITICOS

Caça aos políticos - carregar no 'PLAY'.
Atenção: não acertar na Madre Teresa!
CLIK NO LINK ABAIXO

http://sorisomail.com/email/1456/farto-de-politicos.html

Sic Noticias - Broche

Gafe... sem comentários...


Luiz Carlos Prates 20/04/2009 RBS TV SC - Farra das Passagens Aéreas

Ainda havemos de ter um jornalista com a coragem do brasileiro Luís Carlos Prates, que seja capaz de dizer o que vai na alma do povo português sobre os Freeport's e outras vergonhas nacionais...

Lei de Lavoisier...

Na natureza nada se cria, nada se perde... tudo se transforma!

domingo, 26 de julho de 2009

E depois há a música [(Pop) – (Rock)] portuguesa...

...não cantada em português.
Não tem qualidade? Não é portuguesa?
Embora tenha de admitir que os rótulos nos facilitem a comunicação, nunca gostei muito deles, pelos menos dos fáceis. E certamente menosprezo preconceitos!
Eu gosto particularmente da versão de "Rocket Man", por David Fonseca mas não dá para publicar.

Bom exemplo nº Um
Fingertips - Do It (Magic Colors)


Bom exemplo nº Dois
Blasted Mechanism - Start To Move


Bom exemplo nº Três
Rita Red Shoes
The Beginning Song

Choose Love


Bom exemplo nº Quatro
David Fonseca - Hold Still

Fausto: Rosalinda

Imagem daqui

Como é que se consegue fazer uma música tão bela sobre um tema sujo e assustador como a poluição? Só mesmo o Fausto. Até na sua fase mais panfletária, no tempo da canção de protesto, este magnífico músico português distinguiu-se sempre pela qualidade e pela harmonia das suas canções. Um génio tímido e reservado, este Fausto, que só peca por se ausentar do panorama musical por períodos tão largos de tempo.

Música (não) popular portuguesa?!

Eu acho que a música portuguesa está cheia de qualidade (e) de vida – a popularidade dela... isso não me interessa discutir!

Bom exemplo nº Um:
Klepht - Por uma Noite


Bom exemplo nº Dois:
Classificados - Rosa (do teu jeito de ser)


Bom exemplo nº Três:
Per7ume - Intervalo

Está tudo lá!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Ana Drago, uma voz lúcida no Parlamento

Ninguém fala tão claro sobre educação na Assembleia da República. Ninguém causa tanto incómodo ao Governo e ao Ministério da Educação. É sempre um prazer ouvir as intervenções da Ana Drago!

terça-feira, 21 de julho de 2009

O elogio da diferença


Eu sei que a música popular portuguesa está fora de moda. Não passa na rádio, não se vende, nem se ouve em lado nenhum. É pena. Mais um sinal dos tempos em que vivemos em que, tal como a fruta e os legumes, tudo tende a ser padronizado pelos mesmos critérios e gostos. Perde-se a cor, o sabor e a diversidade. Tudo fica mais pobre e desoladoramente igual. Por isso, vou começar a trazer aqui a boa música que se fez, sobretudo nos anos 70 e 80, construída a partir das nossas raízes populares. Elas não nos envergonham, são ricas e belas, e devem ser trazidas de novo às novas gerações.

Né Ladeiras é uma das mais bonitas vozes femininas portuguesas das últimas décadas. Límpida, bem modelada e carregada de um lirismo muito nosso. Ela traz-nos o som das pastoras e dos campos que (ainda) habita na nossa memória colectiva.
"O que estriga tenho na roca" é uma pérola. É uma canção de uma beleza intemporal e universal recuperada do património popular de Trás-os-Montes. Ouçam e digam aqui alguma coisa...
 Ne Ladeiras - O que estriga tenho na roca

****** Uma Mentira Inconveniente ****** ********** An Inconvenient Lie **********



(só pra chatear...)
(only to chateeite, como dizia o outro em americano)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Chuva (num dia de Verão)

Chegou-me este vídeo à caixa-de-correio, é simplesmente fenomenal! Uma buscazita pelo tube e cá está no monami6f!...

A Lua, sempre a Lua...

Em homenagem aos primeiros homens que pisaram a Lua, 40 anos atrás (parece que foi ontem!).

Vincent van Gogh. (1853-1890).

Tristesses de la lune

Ce soir, la lune rêve avec plus de paresse;
Ainsi qu'une beauté, sur de nombreux coussins,
Qui d'une main distraite et légère caresse
Avant de s'endormir le contour de ses seins,

Sur le dos satiné des molles avalanches,
Mourante, elle se livre aux longues pâmoisons,
Et promène ses yeux sur les visions blanches
Qui montent dans l'azur comme des floraisons.

Quand parfois sur ce globe, en sa langueur oisive,
Elle laisse filer une larme furtive,
Un poète pieux, ennemi du sommeil,

Dans le creux de sa main prend cette larme pâle,
Aux reflets irisés comme un fragment d'opale,
Et la met dans son coeur loin des yeux du soleil.

Baudelaire (1821 - 1867)

domingo, 19 de julho de 2009

A banda, Chico Buarque

Aqui vai uma sugestão minha para completar o (excelente) post do Al:

Chico Buarque - A banda

100 gostos

Como sou modesto e altruísta, vou continuar a falar de mim. Por exemplo,

Eu gosto da expressão bambolear.
Eu gosto de ir dez dias seguidos à praia.
Eu gosto de andar descalço.
Eu gosto de ler primeiros parágrafos de livros.
Eu gosto de encontrar velhas namoradas.
Eu gosto dos jantares dos monamis.
Eu gosto do Bugs Bunny.
Eu gosto de muamba.
Eu gosto de cair em tentação (ups!).
Eu gosto de desafios.
Eu gosto da expressão procrastinar.
Eu gosto do Dia da Mãe.
Eu gosto de vinho rosé.
Eu gosto de ciprestes.
Eu gosto das minhas árvores de fruto (abacateiro, figueira, ameixeira, laranjeiras, macieiras, etc).
Eu gosto de ser provocado.
Eu gosto de pecar.
Eu gosto de ser poupado.
Eu gosto de pássaros.
Eu gosto de ouvir a chuva a cair enquanto estou na cama.
Eu gosto deste blog...
Eu gosto de feriados.
Eu gosto da noite de Carnaval.
Eu gosto de jantares de família.
Eu gosto de sair ao sábado com amigos.
Eu gosto de fins-de-semana prolongados.
Eu gosto quando ela setenta.
Eu gosto de 69.
Eu gosto do arco-íris.
Eu gosto de patinar.
Eu gosto de fazer viagens calmas.
Eu gosto de navios.
Eu gosto de velhas t-shirts.
Eu gosto de ter dias em que não gosto de nada.
Eu gosto do cunbíbio.
Eu gosto quando durmo bem.
Eu gosto de sonhar.
Eu gosto de sonhar acordado.
Eu gosto de sonhar em reuniões entediantes.
Eu gosto de Filosofia.
Eu gosto do filme y tu maman también.
Eu gosto de fumar um cigarro por dia.
Eu gosto quando passo um dia sem fumar.
Eu gosto de cerveja preta.
Eu gosto da poesia de Almeida Garrett.
Eu gosto de provocar.
Eu gosto de ouvir o som das gaivotas.
Eu gosto de chá(s).
Eu gosto de neve.
Eu gosto quando o Porto ganha ao Benfica.
Eu gosto de pontes.
Eu gosto de nadar.
Eu gosto da poesia de António Nobre.
Eu gosto de correr.
Eu gosto de cabelos ondulados.
Eu gosto de mulheres que pouco se depilam.
Eu gosto de votar.
Eu gosto de francesinhas.
Eu gosto da expressão Houston, we have a problem! (40 anos amanhã)
Eu gosto da expressão Frankly my dear, I don't give a damn!
Eu gosto de lampreia.
Eu gosto de bucho.
Eu gosto do livro to kill a mocking bird (não matem a cotovia).
Eu gosto de papas de sarrabulho.
Eu gosto do calor de uma lareira.
Eu gosto de cocktails.
Eu gosto de tradições e de as quebrar.
Eu gosto de superstições mas não sou supersticioso.
Eu gosto de música para órgão de tubos.
Eu gosto de ler Don Camillo e o seu Pequeno Mundo ao meu filho.
Eu gosto de mini-saias.
Eu gosto de fazer downloads de música.
Eu gosto de Berlim.
Eu gosto do livro Breakfast at Tiffany's.
Eu gosto da canção-título Moon River.
Eu gosto do som da água a correr.
Eu gosto de alemães.
Eu gosto de quadros.
Eu gosto de Georgia O'Keefe.
Eu gosto do filme Once upon a time in the West.
Eu gosto de comentários às minhas mensagens e gostaria delas identificadas.
Eu gosto da tensão do trabalho.
Eu gosto de fechar negócios.
Eu gosto de ter tesão em momentos disparatados.
Eu gosto de ruas vazias.
Eu gosto de irish coffee.
Eu gosto de pensar que ainda vou a Nova Iorque.
Eu gosto de me divertir sem hora marcada.
Eu gosto de restaurantes étnicos.
Eu gosto de contos.
Eu gosto de dar prendas.
Eu gosto mais de receber prendas.
Eu gosto de gin tónico.
Eu gosto de cachecóis.
Eu gosto de mamas.
Eu gosto das manhãs solarengas e frias de inverno.
Eu gosto de esquiar.
Eu gosto de ser um especialista de porra nenhuma.
Eu gosto de impressionar.
Eu gosto de terminar estas listas a dizer que... gosto de ti, é claro!

Não resisti a scanar a foto de que falei há pouco

(...mesmo sem retirar o caixilho)



É o segundo a contar da esquerda (ainda mancebo e franzino).

Fico sempre bem disposto quando...

...ouço ao longe uma filarmónica que se aproxima.
Toquem bem ou mal - se possível bem - é sempre uma alegria.
Lembra-me sempre o meu avô materno, que fazia parte da banda "Alba". O meu avô paterno também tocou, mas já não foi no meu tempo. Contudo guardo religiosamente uma foto velhinha, já sépia, onde ele está com a banda (com contra-baixo e tudo!).

E os corêtos (escreve-se assim?) no meio das praças...

Em muitos lugares, estas bandas eram pequenos oásis no deserto musical e sociocultural.
Para muito boa gente, era o único meio de aprenderem música, mesmo que por vezes algo rudimentar.
Para além disso, valia pela alegria, pelo convívio.

Salvo erro, foi com o Óscar, ou com o primo dele que, numas férias em Caminha, ouvimos uma boa versão de um excerto da "1812". Há (Ah) que tempos!


Seguem-se dois youtubinhos fraquitos mas alegres:






Gosto das minhas férias.

sábado, 18 de julho de 2009

Música do Bar do Alex

Directamente da Esplanada do Alex para o Monami6f (em jeito de acompanhamento do post anterior)...


Zero7 - Destiny

Os fins de tarde na Praia do Alex


Praia de Valadares, 13/7/2009


Chegou a minha vez de falar das coisas que gosto. Uma delas é chegar ao fim da tarde à praia, quando já só meia-dúzia de resistentes ainda está de toalha estendida e os nadadores-salvadores se ocupam em retirar a bandeira do alto do mastro. A luz, oblíqua, é magnífica e o vento, cansado de soprar um dia inteiro, cede no vigor. O mar torna-se preguiçoso. As ondas, avançam lentamente para a praia, calmas e espaçadas. A superfície das água adquire um aspecto mais brilhante e lustroso. Uma leve bruma a cheirar a maresia dá um toque mais refrescante ao cenário. É a hora de encontro para umas grandes jogatinas de vólei. Passes, remates, defesas acrobáticas, manchetes bem medidos e o suor começa rapidamente a invadir o corpo. Como se este expulsasse os castigos que durante todo um ano lhe vamos infligindo. As sessões terminam obrigatoriamente com uns bons mergulhos nestas magníficas águas do Norte. Não há depressão que resista a tal tratamento nem SPA, SPE ou SPI que se lhe compare!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Gostos que gosto

Hoje vou falar de um tema inédito (eu) de que (não) gosto muito.

No outro dia disse que gosto de conduzir devagar. Era mentira. Quer dizer gosto, quando não tenho pressa...
Eu gosto quando o carro atinge 200 Km/h... mas só fiz isso duas ou três vezes.
Eu gosto de Constância.
Eu gosto de ouvir o som dos saltos altos de uma mulher que caminhe com classe (mas há tão poucas!!!).
Eu gosto de teorias loucas.
Eu gosto de Alte.
Eu gosto de t-shirts curtas que deixam ver o umbigo.
Eu gosto de ter uma garrafeira.
Eu gosto de uma barriga magra (pelo menos como a minha!).
Eu gosto de saias com racha.
Eu gosto de pastéis de nata.
Eu gosto de ver o cabelo de uma mulher com rabo de cavalo.
Eu gosto de curvas.
Eu gosto de bolas de berlim na praia.
Eu gosto do contacto de pele com pele.
Eu gosto de aeroportos.
Eu gosto de África.
Eu gosto de viajar.
Eu gosto de escrever.
Eu gosto de estações de comboios.
Eu gosto quando uma mulher desarma o meu feitio difícil com um sorriso.
Eu gosto de sentir o chão a tremer... mas pouquinho.
Eu gosto de cozido à portuguesa.
Eu gosto de ir ao cinema e ser surpreendido.
Eu gosto da peça de teatro «Arte».
Eu gosto do nome do país Burkina Faso.
Eu gosto do José Pedro Gomes.
Eu gosto daquelas sandálias com atilhos entrelaçados pela perna acima.
Eu gosto de rir.
Eu gosto de lambidelas.
Eu gosto do Ricardo Araújo Pereira.
Eu gosto da minha cama quentinha nestas manhãs geladas.
Eu gosto de reuniões de antigos amigos.
Eu gosto da foto-símbolo da batalha de Iwo Jima.
Eu gosto de dias de nevoeiro.
Eu gosto de bandeiras.
Eu gosto de provocar.
Eu gosto de bolos.
Eu gosto de armar barraca.
Eu gosto de ser o centro das atenções.
Eu gosto dos anos 70.
Eu gosto do Clint Eastwood quando jovem.
Eu gosto do Clint Eastwood já velho.
Eu gosto, ainda, da sensação de esperança.
Eu gosto de passagens.
Eu gosto de velhotes.
Eu gosto de velhotes de Valadares.
Eu gosto da expressão andam elfos à solta.
Eu gosto de tendas.
Eu gosto das fotos do Óscar (dás-me aquela da roda 'gigante' de Valadares?).
Eu gosto de pão-de-ló de Arouca.
Eu gosto da expressão «deixa a chuva cair».
Eu gosto quando vejo bem.
Eu gosto da expressão in like flynn.
Eu gosto de mini-saias com padrão escocês.
Eu gosto de imaginar coisas.
Eu gosto da lascívia dos meus amigos.
Eu gosto de não fazer nenhum durante um fim-de-semana inteiro.
Eu gosto das aulas de iniciação teatral.
Eu gosto de elogios descarados.
Eu gosto de lingerie sensual.
Eu gosto da expressão imbuído.
Eu gosto de finais de tarde com luz bonita.
Eu gosto da palavra ínsita.
Eu gosto de propostas.
Eu gosto da expressão nanar.
Eu gosto da mesma expressão mas com m´s.
Eu gosto de espontaneidade.
Eu gosto do Antony.
Eu gosto de versatilidade.
Eu gosto de Lena Horne.
Eu gosto de ficar horny.
Eu gosto de nadar na praia fria às oito da tarde com o meu filho mais velho.
Eu gosto de (algumas)conclusões.
Eu gosto de ver as folhas de plátano a esvoaçar na rua.
Eu gosto de responder a perguntas.
Eu gosto de carregar em botões.
Eu gosto de ter pouca memória.
Eu gosto da expressão inglesa butterflies in my stomach.
Eu gosto de caminhar pelo nevoeiro.
Eu gosto de almoçar com os meus pais.
Eu gosto de pensar que há mais coisas entre o céu e a terra do que...
Eu gosto de jogar xadrez com os meus filhos.
Eu gosto da expressão encalhado.
Eu gosto de esplanar.
Eu gosto de adormecer a ler histórias antes dos pequenitos.
Eu gosto de sentir aquele fio de saliva...
Eu gosto de conversar por mail.
Eu gosto de criar suspense.
Eu gosto do filme Running on Empty.
Eu gosto quando o mercado sobe.
Eu gosto do filme 1900.
Eu gosto de juros altos.
Eu gosto de chocolate negro.
Eu gosto de dormir.
Eu gosto de dar a conhecer um grande autor desconhecido (John Fante, conhecem?).
Eu gosto de flirtar.
Eu gosto do riso do Robert Redford.
Eu gosto de lingerie preta.
Eu gosto de jornais em papel.
Eu gosto da expressão Oh... Sí, Cariño.
Eu gosto da sonoridade da palavra espanhola melocotón.
Eu gosto de gente simples.
Eu gosto da expressão australiana «mate».
Eu gosto dos filmes do Sergio Leone.
Eu gosto da expressão real gana.
Eu gosto do Grande Gatsby.
Eu gosto de mimos.
Eu gosto do Alexandre O'Neill.
Eu gosto das pernas da Maria Sharapova.
Eu gosto da Festa do Avante.
Eu gosto de ficar por baixo.
Eu gosto de Miradouros.
Eu gosto de aprender nomes de árvores.
Eu gosto de sorrisos timidos.
Eu gosto quando uma mulher compõe a minha gravata.
Eu gosto de brincar.
Eu gosto da expressão It takes two to tango.
Eu gosto do cheiro a terra molhada.
Eu gosto de bikinis.
Eu gosto de tops.
Eu gosto de mulheres bronzeadas qb.
Eu gosto de mamilos hirtos a notarem-se debaixo da roupa.
Eu gosto de não usar relógio.
Eu gosto da expressão desalmadamente.
Eu gosto de pensar que sou importante.
Eu gosto de pensar que estou nos sonhos eróticos de outrem.
Eu gosto de me perder.
Eu gosto de flanar.
Eu gosto de literatura portuguesa.
E, claro, gosto de ti...

nada de interessante



(Cá p’ra nós que ninguém nos ouve)
Não há nada melhor do que ouvir o suave marulhar do mar quando as ondas se espreguiçam e se coçam na areia, para cima para baixo, vão e vêm, vão e vêm, vão e vêm...
E não dizem mais nada.
Que bom.

Hoje queria ter asas ou molhar os pés na praia e ter uma conversa frívola com o senhor "Umapedra"




Faro, motards e... mau jornalismo



Começou ontem a 28.ª Concentração de Faro.
Durante 4 dias mais de 30.000 motards reunir-se-ão naquela que está considerada a maior concentração de motos da Europa.
Ao longo de vários anos alinhei neste evento, rumando a Faro, onde passei bons momentos de convívio, camaradagem sã e "espírito motard".
A concentração de Faro é um modelo de organização; durante todo o dia e toda a noite milhares de motociclistas entram e saem do recinto sem confusões e demonstrando um civismo que deveria servir de exemplo a muitos dos críticos deste evento. As refeições são servidas em condições de higiene que nem a ASAE ousaria questionar!
É possível que se verifiquem alguns excessos que, estatisticamente não têm qualquer significado.
Não obstante, logo à noite, assistiremos provavelmente a mais um bom exemplo de mau jornalismo. Entre dezenas de milhares de participantes vai aparecer o único "cromo" que se lembrou de levar uma iguana no ombro... ou o outro que anda com uma boneca insuflável à pendura... as imagens dos espectáculos não serão certamente do St. Dominics Gospel Choir... acredito mais que sejam do concurso da "Miss T-Shirt molhada" ou do show erótico...
A ideia que fica depois de ver estas reportagens está longíssimo de corresponder minimamente ao que se passa no evento... isso é desinformação... é mau jornalismo.


PS: Nas cerimónias de Fátima há muitos carteiristas... o que não faz dos peregrinos, um bando de ladrões...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Frenético




Hoje, ao ouvir na rádio o belíssimo tema Libertango, da máscula Grace Jones, relembrei um dos filmes de suspense quanto a mim mais bem conseguidos dos últimos anos: Frenético (Frantic, na versão original). A Realização é de Polanski e a interpretação coube a Harrison Ford e à belíssima Emmanuelle Seigner,

O enredo parece roubado de um filme de Alfred Hitchcock. Um pacato médico norte-americano (Harrison Ford), visitando Paris e sem saber uma única palavra de francês, precisa lidar com o misterioso desaparecimento da mulher, logo depois de darem entrada no hotel de luxo onde ficariam hospedados para um congresso internacional. A polícia e Embaixada dos EUA no país não lhe dão muita atenção e ele vê-se sózinho na desesperada tentativa de a encontrar.

É um filme elegante, bem interpretado, bem filmado (o charme das ruas de Paris e a luz meio difusa, como se filtrada através de orvalho, são captados com precisão) e com um óptimo tema musical. Uma boa sugestão para um serão destas férias.

Mais de 4,5 Kg

Eu sei que é muito feio "gozar com a ignorância dos outros"... mas não resisto a publicar mais esta "pérola" do meu arquivo de "jokes"... os locutores devem ter muito treino para aguentarem sem praguejar como carroceiros

TSF... Quando o telefone toca...

Dedicado ao Óscar (Radiodependente assumido)

terça-feira, 14 de julho de 2009

Rosa Passos - "Dindi"

O tema "Dindi" do grande mestre António Carlos Jobim já foi alvo de uma miríade de interpretações diferentes, inclusive por alguns dos mais reputados músicos de jazz...



Para ouvir no carro ou em casa, deprimido ou eufórico, com pressa ou com tempo, alegre ou triste, alto ou baixo, numa aparelhagem de topo ou num rádio foleiro... "Dindi" interpretado pela genial Rosa Passos é sem dúvida uma das "Músicas da minha vida"

A cidade das formigas

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Me gustas tu

Atenção: esta música tem moral e esta mensagem também. (ler enquanto dura o teledisco) Gosto da palavra teledisco.




Eu gosto de pontos finais.
Eu gosto de dias de sol.
Eu gosto de dias de chuva.
Eu gosto de recomeços.
Eu gosto de Laranjina C.
Eu gosto de números redondos.
Eu gosto de Garoto
Eu gosto do ditado Chuva em Novembro, Natal em Dezembro.
Eu gosto de almofadas.
Eu gosto de lençóis frescos.
Eu gosto de inventar histórias.
Eu gosto de adaptar.
Eu gosto de copiar.
Eu gosto de paz.
Eu gosto de silêncio.
Eu gosto de poupar nas palavras (mas não consigo).
Eu gosto de andar de canoa.
Eu gosto de andar nu em casa.
Eu gosto do Rio Zêzere.
Eu gosto de melancia.
Eu gosto da expressão vegetar.
Eu gosto do som das cigarras.
Eu gosto de mergulhar.
Eu gosto de organizar festas.
Eu gosto de viagens longas a conduzir.
Eu gosto de fazer anos.
Eu gosto do peixe-balão.
Eu gosto do Oceanário.
Eu gosto de Odeceixe.
Eu gosto do Rock in Rio.
Eu gosto de andar de mão dada.
Eu gosto de Londres.
Eu gosto de Chelsea.
Eu gosto do Paul McCartney.
Eu gosto de ter a casa cheia de gente.
Eu gosto de saltos altos.
Eu gosto da onda.
Eu gosto de trincar.
Eu gosto de trinchar.
Eu gosto de salpicos.
Eu gosto de Málaga.
Eu gosto de decotes.
Eu gosto de bichos.
Eu gosto que não me chateiem a cabeça.
Eu gosto de seduções.
Eu gosto de estar à sombra.
Eu gosto de ópera.
Eu gosto do som suave de ondas pequenas a rebentar na praia.
Eu gosto do som brutal das ondas colossais a rebentar nos paredões.
Eu gosto de mini-saias escuras com meias pretas opacas.
Eu gosto que falem baixo.
Eu gosto de falar alto.
Eu gosto de ser o centro das atenções.
Eu gosto da Minha Mãe.
Eu gosto de sushi.
Eu gosto de sextas.
Eu gosto de seixos.
Eu gosto de Lisboa.
Eu gosto do Alfama.
Eu gosto de Alcântara.
Eu gosto de tremoços.
Eu gosto de caracóis.
Eu gosto de beijos novos... não sei como são, mas devem ser bons.
Eu gosto de surpreender.
Eu gosto de ser surpreendido.
Eu gosto de massagens.
Eu gosto de impulsos.
Eu gosto de pernas boas.
Eu gosto de ler.
Eu gosto de Sviatoslav Richter.
Eu gosto de esperanças renovadas.
Eu gosto de Wagner.
Eu gosto de listas.
Eu gosto de pensar que 2010 será melhor.
Eu gosto de dizer coisas que gosto.
Eu gosto da velhas colecções literárias.
Eu gosto do Tango.
Eu gosto de convites para jantar.
Eu gosto do Jardim Botânico.
Eu gosto de lanches com amigos.
Eu gosto de jogar vólei ao final da tarde.
Eu gosto de M&M's.
Eu gosto de jazz.
Eu gosto de cheirar.
Eu gosto de me sentir assim.
Eu gosto de Cepelos.
Eu gosto quando o tempo passa sem me aperceber.
Eu gosto de cocktails.
Eu gosto de vinagre balsâmico.
Eu gosto de petiscos.
Eu gosto de vinho branco gelado.
Eu gosto da Galiza.
Eu gosto de férias.
Eu gosto de preparativos.
Eu gosto de almoçar em esplanadas.
Eu gosto de pataniscas de bacalhau.
Eu gosto de iscas de cebolada.
Eu gosto de assistir a um concerto de Rodrigo Leão.
Eu gosto da história de Pedro e o Lobo (próximo domingo, no local do costume).
Eu gosto de adivinhar.
Eu gosto da expressão espanhola no digas tonterias.
Eu gosto da expressão espanhola no me jodas...
Eu gosto de noites bem passadas.
Eu gosto de estudar a II Guerra Mundial.
Eu gosto de rebuçados.
Eu gosto de lobos.
Eu gosto de grelos.
Eu gosto de rapar as sobras da massa do bolo e lambuzar-me nelas.
Eu gosto da peça de teatro A Filha Rebelde.
Eu gosto de semear árvores.
Eu gosto de queijos.
Eu gosto de jacarandás.
Eu gosto da palavra jacarandá.
Eu gosto de Liberdade.
Eu gosto de Spitfires.
Eu gosto de conduzir devagar... parece incrível e essa até é a regra.
Mas acima de tudo... me gustas tu!

domingo, 12 de julho de 2009

A birra

Ainda a publicidade. Outro anúncio genial, escolhido em 2005 como o spot publicitário do ano. A ver...

sábado, 11 de julho de 2009

Plaisir

Mais um belo exemplo de publicidade criativa. Desta vez vem de França e faz parte de uma nova campanha preventiva da SIDA. Imagens de tal maneira belas e sensuais que podem inclusivamente ofuscar a mensagem principal do spot publicitário... De qualquer forma não deixa de ser mais um exemplo de publicidade genial!

Este post é especialmente dedicado ao Tulius, um grande apreciador do género.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Little man, the way girls are

Um pequeno dinamarquês toma contacto com o universo feminino e (como já sabemos) ... a aprendizagem nem sempre é fácil!

Mais uma deliciosa curta-metragem a ver com atenção....

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Google: novo sistema operativo para breve


A Google soma e segue. Desta vez anuncia concorrência directa com o Windows da Microsoft. O Google Chrome OS, baseado em tecnologia Linux, está a ser concebido para a era Web e pretende que o utilizador desempenhe todas as tarefas online.

Mais informação aqui

quarta-feira, 8 de julho de 2009

What A Difference A Day Made

Jamie Cullum é um rapaz inglês com carradas de talento. Uma voz, um swing e uma técnica do piano ao nível do melhor que se vê por aí. Adoro este tema que agora publico. Veio a acompanhar-me hoje na viagem de regresso a casa. Foi o suficiente para para me compor o dia: uma combinação singular entre paisagem, luz de fim-de-tarde e música. Um momento perfeito.

domingo, 5 de julho de 2009

O Senhor dos Aflitos

Hoje é dia de Senhor dos Aflitos, há festa em Valadares. Eu sei que a tradição já não é o que era, actualmente há muita gente que acha pirosas as romarias populares. Nem as gerações mais novas dão grande importância a estas festas: a música é pimba, a maioria das gentes é ... tal e qual a música!.. Os matrecos, para que servem quando comparados aos jogos da PS3?..
Os divertimentos já não divertem ninguém a não ser os mais pequenos, mas esses não têm um sentido crítico muito apurado...

É verdade que eu próprio também já não me entusiasmo como antigamente, no entanto ainda consigo guardar um resquício daquele antigo fascínio.
Adorava, naquele tempo, deambular com os amigos no meio daquela imensa mistura de sons, música e gritaria vinda de tudo quanto era carrocel e carrinhos de choque, e imaginava-me no meio de uma das novelas de Júlio Dinis (é verdade!). Depois eram os matrecos, as garotas, as rifas, o velhote, as bandas de música, o fogo-de-artifício. Tudo isto tinha ainda mais encanto porque normalmente coincidia com uma época em que andávamos realmente (A)flitos com os exames. Então, era assim como que uma escapadela ao inferno dos livros e das preocupações. Enfim, tempos idos! Bons tempos!

À medida que fui crescendo, fui-me entretanto apercebendo de outros pequenos encantos: gentes humildes, da terra ou das fábricas, vestindo os seus melhores fatos, como no dia em que vão votar; os tolos da terra com crucifixos e outras parafrenálias próprias do culto, acompanhando o pároco na procissão (integrados na sua comunidade!); o antigo amigo da escola primária, tornado agora toxicodependente, carregando o andor; pessoas de idade em pose atenta e respeitosa ouvindo as bandas de música tocar... é claro que tudo isto é visto e percebido à luz de um conjunto de vivências que vêm desde a infância e por isso não resultam de um julgamento rigoroso e isento mas... que importância é que isso tem? Afinal, estou tão somente a viajar nos meus afectos!

Hoje é dia de Senhor dos Aflitos. Até quando é que continuaremos a descer a Rua da Igreja enfeitada de luzes, de cheiros, de bêbados, de mancos e de sorrisos?

Pontapé no rabo


O que me admira é, a Maria João Pires ter demorado tanto tempo a dar à sola.
Que raio de país é este que anda a enxotar quem realmente tem valor.
Tem graça que o projecto da MJP, (que para ter sido implementado há 10 anos quer dizer que já andava na sua cabeça 
há pelo menos 20) é o mesmo que o Sr .Engenheiro e a sua Ministra querem agora implementar na escola pública.
Aí o povão pensa que a MJP entrou nisto para ganhar dinheiro !!!
Sei que ela não deve ter grande jeito para gerir dinheiros, caso contrário não era pianista...
Agora de uma coisa tenho a certeza ... se o seu projecto fosse implementado em Lisboa, nada disto teria acontecido.
A Maria João Pires fez mais por este país do que todos os nossos políticos juntos.

sábado, 4 de julho de 2009

ÚLTIMA HORA



Movimento de Protecção e Defesa dos Direitos dos Produtos Frutícolas e Hortícolas


Na qualidade de mandatários, vimos deste modo expressar o regozijo que este movimento sentiu, quando tomou conhecimento de que a Comunidade Europeia já permite que, se bem com algumas (bastantes) excepções, frutas e legumes passem a estar menos sujeitos ao jugo da normalização (“arianizante”) antes determinada. Assim, alguma fruta e verduras que, até agora, não preenchiam os requisitos mínimos em termos de medidas e aspecto para posarem nas “passerelles” de hipermercados, supermercados, e afins, podem, a partir de agora, ser também transaccionados. Basta-lhes que tenham bom “coração”.
Para quando a eliminação total daquelas etiquetas artificiais e desnecessárias que teimam em colar na fruta?

Com os melhores cumprimentos,

Carmen Medronho
Alcibíades Coentro

Belgais

De quem é a culpa?
Quem tem razão?
Não sei responder a estas questões e normalmente elas também não têm uma resposta simples e taxativa. As culpas, bem como a razão são muitas vezes divididas pelos vários intervenientes que rejeitam aquelas e se arrogam desta.
O que sei é que é lamentável perder assim a nacionalidade de uma Pianista de gabarito internacional como a Maria João Pires. E uma bofetada a uma nação inteira… um desprezo profundo pelo modo como se sentiu tratada ao longo de muitos anos! Desejava que Maria João Pires não tivesse razão para tomar esta purgante atitude, para não me sentir envergonhado de ser Português mas… não sei… cheira-me àquele Portugal medieval, retrógrado e mesquinho do costume! Será?!

16 de Março de 2008


Concerto do Coro Infantil de Belgais
Noticia da RTP de 15 de Maio de 2008


Projecto da pianista Maria João Pires
Belgais vai fechar por arresto de bens

Noticia do Publico de 15 de Junho de 2009

Pianista zangada com autoridades governamentais
Maria João Pires renuncia à nacionalidade portuguesa

Noticia do Publico de 3 de Julho de 2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Let's Do It Portugal

O melhor amigo do homem

... vai na Batalha














Este vai "no" Batalha. São uns dinossáurios em extinção. Com jeitinho vêm aí os "Camones" comprá-los a preço de saldo. Irá chegar um dia em que gostaria-mos de os ter connosco mas... tarde de mais. Que raio de urbanistas temos nós!!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Pensamento do dia...

Os problemas do nosso país são essencialmente agrícolas: excesso de nabos; falta de tomates e muito grelo abandonado.

Autor desconhecido

Chet Baker: soprar com classe...

Link: Chet Baker - Love For Sale

O fantasma Berlusconi

Imagem daqui
"A venda da rede de telecomunicações à Portugal Telecom (PT) por 365 milhões de euros, quando o valor estimado na época era de cerca de 2,3 mil milhões de euros, foi uma das formas encontradas por Ferreira Leite para controlar o défice em 2002 (...)". É caso para dizer: saldos são no Manuela Ferriera Leite!
Esta notícia, publicada pelo jornal i, vem lembrar-nos que o incontrolável apetite pelo domínio da comunicação social, com todos os consequentes negócios nublosos a pairar em volta, não são um exclusivo do Partido Socialista mas de quem controla o poder. Quanto tempo faltará para virarmos uma República Berlusconiana? Menos mal enquanto estas coisas ainda se vão sabendo!...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

150 anos para Madoff! E por cá?

A esmagadora maioria dos meus amigos odeia que eu esteja sempre a dizer que lá fora é que é bom e que por cá é tudo uma merda. Têm razão. São exageros comparatístico-sociológicos deste vosso amigo.
Agora reparem: a descoberta da careca do sr. Madoff aconteceu p'raí em Janeiro. Após longos seis meses foi investigado, detido, pronunciado, julgado e condenado a míseros 150 anos de cadeia. E o moço já não é jovem. E sabem o que disse? Reconheceu o crime e pediu desculpa... Por mim está desculpado!
Reparem no Oliveira Costa. Na sua tranquilidade.
É por estas e por outras que os meus amigos estão enganados, quando pensam que estou sempre a chinar o País. Eu amo o país que não arbitra 150 anos. E que ainda não tem quem assuma um crime. Não tem quem erre. Quem peça desculpa. Eu amo um País assim. Eu amo Portugal. E amaria ainda mais se fosse delinquente contumaz. Hum, isto está a dar-me ideias...