terça-feira, 8 de julho de 2008

Só pra chatear o Costa

A “culpa” é do Costa.
Ao referir os “dez mais” da chanson, olvidou-se de referir o Brel. Acontece aos melhores.
Certo que ele é belga, mas viveu a maior parte da sua (curta) vida sobrevoando Paris.
Às vezes gosto bastante de o ouvir. Mas só de tempos a tempos. As composições casam demasiado bem com as letras e, quando estou para lá virado, fica-se deveras envolvido, o que nem sempre faz bem...
Palavras duras, cruas, que dificilmente nos deixam indiferentes. E perturbam, porque esgaravatam nas nossas zonas mais sujeitas à erosão/restauração emocional.
O mesmo se pode dizer do Ferré.
Portanto, ouvir sim, mas com moderação.

Pieguices...

(Parece que o tipo que fazia os arranjos para o Brel também já trabalhou com o Tordo aquando do seu “exílio” nos Açores)

Só dois youtubinhos para não abusar:



3 comentários:

Óscar disse...

Parabéns pelo bom gosto.

Tulius Detritus disse...

Gostei muito.
Curioso ficar a saber q o Leo Ferre tinha um tique... não interessa para nada... mas não deixa de ser curioso... ouvindo "só" os discos, nunca o saberia

Vital disse...

Al, já tinha tentado meter o Ferré, noutra versão do Temps. Esta ao vivo, não é tão definitiva e envolvente. Claro que tens razão, esqueci-me do Brel, que apesar de belga não é melga. Aliás (e há leões) o ne me quitte também é de fazer chorar as pedras (parideiras).
Boa malha. Aparece na próxima reunião ou meto-te um vídeo com música do Philip Glass e o Stockausen juntos...