Desta vez não é o Niemeyer nem o Monami, é o Peterson! Quanto a mim o rei do piano, do país do jazz, juntamente com Bill Evans.
Chamavam-lhe o gigante - brincando também com a sua altura, perto de 1,90m. Oscar Peterson (1925 - 2007) nasceu em Montreal, Canadá. Começou a estudar piano e trompete com o pai aos cinco anos. Abandonou mais tarde o trompete devido a uma tuberculose.
Ao longo da sua carreira tocou com grandes nomes do jazz tais como Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Carmen McRae, Louis Armstrong, Lester Young, Count Basie, Charlie Parker, Quincy Jones, Stan Getz, Dizzy Gillespie e Modern Jazz Quartet, e recebeu inúmeros prémios dos quais se destacam 7 Grammy, o Imperiale World Art Award (1999), e o prémio de música da UNESCO (2000).
Os seus parceiros musicais mais constantes foram os contrabaixistas Ray Brown e Niels-Henning Orsted Pedersen e os guitarristas Herb Ellis e Joe Pass.
Era dotado de um virtuosismo técnico que causava inveja mesmo entre os pianistas clássicos. No entanto, era disso precisamente que o acusavam os críticos: de ser "vítima da sua técnica espectacular". O que os seus "dedos voadores" (usava da mesma forma ambas as mãos) eram capazes de fazer no teclado era tão surpreendente e extraordinário que era a isso que as audiências se prendiam, mais do que ao "verdadeiro artista" que existia nele, o homem capaz de "transformar qualquer melodia em correntes espontâneas de boa música".
No vídeo que a seguir publico, Caravan (Duke Ellington), gravado em 1986, é curioso ver-se a expressão de admiração do contrabaixista Orsde Peterson ante o virtuosismo do mestre.
Apreciem...
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