quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Abaixo as iluminações, já!

Uma coisa que me chateia são as iluminações de Natal. Não há muitas coisas tão pirosas, sensaboronas, chantronas como as iluminações com as renas e as estrelinhas e a expressão «próspero Ano Novo» mal escrita.
Todas as terriolas têm de ter. São uns macacos de imitação. Depois, vão buscá-las à empresa Castro que se farta de ganhar massa à custa destes patós indigentes pgisidentes de jiunta.
Agora são as marcas, Tmn, samsung, samesong, sameshit, a invadir todos os adros, jardins e ruelas com o «sponsoring», o marketing e o branding. Chiça!
Basta! São todos uns grandes azeiteiros. É uma poluição visual impossível. Começa aqui e agora um grupo de pressão para partir, derrubar e danificar todas as iluminações de Natal.
Ah, e quem gostar das iluminações também é um grande azeitona. E quem não se importar é homesexial reprimido...

2 comentários:

Óscar disse...

Não sou tão radical, mesmo correndo o risco de me chamares azeitona...
A minha opinião é a seguinte:
Sim às iluminações se...
1) Não forem pirosas;
2) Não forem colocadas dois meses antes;
3) Não servirem de suporte publicitário;
4) Não integrarem aquelas mega, giga, Árvores de Natal tão na moda e que são um insulto ao bom gosto e à poupança dos recursos energéticos.
5) Não aparecerem em tudo que é vilória, vilarejo, praça, ou ruela.

Passear ao lusco-fusco na época de Natal, no Porto, entre o fumo das castanhas assadas, a silhueta das árvores e as luzes de Natal, com um frio bom a massajar-nos a cara, é verdadeiramente uma experiência inolvidável!

Kmett N’Ojo disse...

Pois mas:
… e quem decide o que é piroso?
… e quem decide com que tempo de antecedência o povo deve sentir o Natal (e o Carnaval, etc.)?
… e quem deve então pagar?
… e quem decide o que deve estar na moda ou ser de bom gosto?
… e quem decide quais os vilarejos a iluminar e quais as praças ou ruelas sem direitos de iluminação?

Mas… e afinal a experiência inolvidável do passeio ao lusco-fusco na época de Natal? Só é inolvidável se as iluminações forem de design italiano?! E o fumo das castanhas assadas, qualquer dia vai ser proibido, não pela ASAE mas pelas Brigadas dos Recursos Energéticos, com base nos relatórios de emissões de CO2 excessivos!

Antes de lutarem contra a poluição visual, deviam lutar contra a poluição sonora: são muito mais incomodativos e esgotantemente inúteis, os foguetes de alta intensidade acústica, normalmente utilizados para dar início e fim às romarias de verão!