Alexander Porfirievitch Borodin nasceu em São Petersburgo, em 11 de Novembro de 1833. Filho natural do príncipe Guedeano (descendente dos Reis de Imeretie), a sua paternidade legal foi atribuída a um servo do príncipe, chamado Borodine.
Apaixonado pela química, e já formado em medicina, aperfeiçoou a sua formação científica em Heildelberg. Na música mostrou dons precoces, mas, aprendeu-a como autodidacta: considerou-se toda a vida um amador e, de facto, dedicaria mais tempo à ciência do que à música, embora a celebridade lhe advenha sobretudo desta última.
Em 1862, conheceu Balakirev, que lhe deu úteis conselhos e integrou-se no célebre Grupo dos Cinco (já conhecia Mussorgsky desde 1856). Devido à falta de tempo e, talvez, também em virtude de lacunas da sua formação musical, compôs pouco, mas todas as suas obras são perfeitas, e algumas valeram-lhe êxitos importantes. Liszt, que o encontrou em Weimar, durante uma das suas numerosas viagens à Europa Ocidental, foi um dos melhores artífices da sua reputação como músico.
Borodin trabalhou durante 18 anos na composição da primeira epopeia musical russa, O príncipe Igor, a sua obra prima (1869-1887), escrevendo, quadro após quadro, o texto e a música. Mas não pode terminar esta importante partitura de que somente alguns fragmentos foram interpretados durante a vida. Muito cansado e envelhecido pela cólera, que tinha contraído, em 1882 ou 1883, morreu subitamente, vítima de uma crise cardíaca, durante um baile de máscaras na Academia de Medicina, na noite de 27 para 28 de Fevereiro de 1887.
Deixou a ópera O Príncipe Igor, terminada por Rimski-Korsakov e Glazunov (São Petersburgo, 1890), 3 sinfonias (da última, apenas 2 movimentos foram terminados por Glazunov), o poema sinfónico Nos estepes da Ásia Central, 2 quartetos para cordas, um quinteto para piano, melodias, bem como várias obras científicas. (Fonte: http://www.classicos.hpg.ig.com.br/borodin.htm).
Da pesquisa pelo Youtube aproveitei três diferentes interpretações:
- A primeira, a mais clássica, é da autoria da Orquestra Filarmónca de Berlim sob a batuta do maestro Seiji Ozawa;
- A segunda é da responsabilidade do grupo vocal Ensemble Planeta;
- A terceira é uma coreografia apresentada pela bailarina Marta Ramos a partir de uma versão moderna adaptada do tema original.
Sei que hoje em dia (sinal dos tempos!) ninguém tem pachorra para gastar tanto tempo numa publicação. Apesar de valer a pena, prometam-me que pelo menos dão uma espreitadela decente (!) em cada um vídeos!..
3 comentários:
3 belas escolhas: e diversidade das formas dá conta das plasticidade do tema.
Só mais uma coisa: tens o nº de telefone da Marta Ramos e da amiga?
Porquê? Queres saber se passou na audiência?!
Não, o que o Vital quer é dançar!
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