- Associação da avaliação ao sucesso dos alunos e ao abandono escolar. No primeiro caso existe o grave risco dos resultados dos alunos deixarem de corresponder efectivamente às suas aprendizagens (consequências catastróficas!). No segundo, trata-se de uma injustiça, já que a influência dos professores é, na maioria destes casos, rigorosamente nula.
- Modelo de avaliação extremamente complexo e praticamente impossível de levar à prática de uma forma séria.
- Acréscimo significativo de trabalho burocrático para os professores. Quando o seu esforço deveria estar centrado, não no preenchimento de infindáveis papeis e grelhas, mas na preparação adequada das aulas e na formação que, dadas as exigências da profissão, deve ser permanente.
Apesar destas razões, com as quais concordo em absoluto, não vou à manifestação porque:
- Os seus objectivos são difusos. Não houve rotura de negociações sindicatos/governo (embora nada de substancial tivesse mudado até ao momento, muito por culpa da incompetência dos sindicatos).
- Não houve o cuidado de se salientar junto da opinião pública que o que está em causa não é a avaliação propriamente dita, mas o modelo imposto pelo Ministério.
2 comentários:
Certo.
Só devem ser aceites críticas a um sistema quando elas se justificam e são propostas soluções alternativas e/ou complementares.
Penso eu de que...
Sou a favor de todas as avaliações a um sistema.
Exógenas e endógenas.
A avaliação é uma fase indispensável de um projecto.
A não avaliação é sinónimo de paz podre.
Tudo deve ser avaliado para indicação das correcções a fazer ao percurso do projecto.
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