sábado, 21 de fevereiro de 2009

Eu, eu mesmo

Eu, eu mesmo...
Eu, cheio de todos os cansaços
Quantos o mundo pode dar. —
Eu...
Afinal tudo, porque tudo é eu,
E até as estrelas, ao que parece,
Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças...
Que crianças não sei...
Eu...
Imperfeito? Incógnito? Divino?
Não sei...
Eu...
Tive um passado? Sem dúvida...
Tenho um presente? Sem dúvida...
Terei um futuro? Sem dúvida...
Ainda que pare de aqui a pouco...
Mas eu, eu...
Eu sou eu,
Eu fico eu,
Eu...
Álvaro de Campos

1 comentário:

K disse...

Já agora, eu também vou lá estar na 6º feira à noite. Junto à esquadra da polícia, OK, belo sítio para jantar. Se algo correr mal, sempre temos um sítio onde passar a noite.
Vamos nessa.