terça-feira, 7 de outubro de 2008

Livros (novidades)


Saíram dois novos livros que, por certo serão do agrado dos monami’s. Ainda não tive oportunidade de ler qualquer deles, mas sendo os autores quem são, as obras garantidamente não vão desiludir.

O primeiro é do Záfon. Gostei imenso do “A sombra do vento” apesar de ter reconhecido a crítica do monami Óscar.

O segundo, provavelmente mais profundo (mas talvez mais pesado), é do Sándor Márai.


Sinopse

Na Barcelona turbulenta dos anos 20, um jovem escritor obcecado com um amor impossível recebe de um misterioso editor a proposta para escrever um livro como nunca existiu a troco de uma fortuna e, talvez, muito mais.

Com deslumbrante estilo e impecável precisão narrativa, o autor de A Sombra do Vento transporta-nos de novo para a Barcelona do Cemitério dos Livros Esquecidos, para nos oferecer uma aventura de intriga, romance e tragédia, através de um labirinto de segredos onde o fascínio pelos livros, a paixão e a amizade se conjugam num relato magistral.

Excerto da obra

«Um escritor nunca esquece a primeira vez em que aceita umas moedas ou um elogio a troco de uma história. Nunca esquece a primeira vez em que sente no sangue o doce veneno da vaidade e acredita que, se conseguir que ninguém descubra a sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de lhe dar um tecto, um prato de comida quente ao fim do dia e aquilo por que mais anseia: ver o seu nome impresso num miserável pedaço de papel que certamente lhe sobreviverá. Um escritor está condenado a recordar esse momento pois nessa altura já está perdido e a sua alma tem preço.»


Sinopse

Mestre das paixões, neste romance Sándor Márai dedica-se não aos triângulos amorosos mas a outras questões igualmente susceptíveis de despertar emoções fortes: o que une um grupo de jovens revoltados contra tudo e a tudo dispostos.

E arrisca-se a levar o leitor ao centro de um enredo de erros e fúrias, cumplicidades e traições, sofrimento e cobardia –de inconfessáveis atracçõese de ambíguas repulsas. Porque trata das vicissitudes e aventuras de um grupo de rapazes, ou melhor, um bando, como se definem a si próprios, no final da Primavera de 1918, numa pequena cidade da Hungria distante da frente e onde a vida, aparentemente calma, é profundamente abalada pela guerra.

Entregues a si próprios enquanto os pais combatem na frente, estes rapazes decidem libertar os demónios da sua revolta impelidos por um ódio ardente contra o mundo, pela sua imaginação e pela sua arrogância –e também por um erotismo, tão mais aceso quanto mais implícito –, deixando a guerra para o mundo dos adultos e inventando jogos demasiado perigosos. Um obscuro actorque se torna o seu mentor oculto, envolvendo-os nas suas perversas tramóias, acabará conduzindo-os a um trágico e inevitável epílogo.

2 comentários:

Vital disse...

Boa, Tullius.

Anónimo disse...

Obrigada pela dicas!
soFia