sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Gosto de ser machista.
Sem complexos.
Só faço o que quero, quando quero e como quero.
O lugar da mulher é em casa. A tratar da casa e dos miúdos. A fazer o tacho, a tratar da roupa, da lide caseira, da limpeza e de tudo o mais. Não esquecendo de dar de comer às galinhas, e porque não, nos tempos livres de tratar da horta? Tirar ervas, ancinhar, semear, podar, regar e tudo o mais. Têm tempo! Não esquecer as compras. O meu marido gosta muito do Camemberg do Pingo Doce, o arroz agulha do Suriname no LIDL, e leite do dia só o do Jumbo. Tens de conseguir. Rápido que ele deve estar a chegar. Ai meu Deus se me atraso.
Quem?
Sim, querida?
É só um segundinho, deixa-me baixar o lume, desligar o microondas e tirar o aventalzinho que já desço para te abrir o portão...

2 comentários:

Óscar disse...

Deves ser daqueles que afirma que em casa tem sempre a última palavra. Nem que seja para dizer: "Está bem Mulher!"

Kmett N’Ojo disse...

Também gosto de ser machista!
É aquela coisa de dizer: “Já vou, muore!”
E pensar: “Que azar, logo agora que o sofá táva a chamar por mim!”
Ou então: “Eu levo isso querida!”
E sentir hoje as costas ainda mais doridas que ontem.
É isso não é? Pois eu bem me parecia que também sou machista – por gosto e devoção!