domingo, 19 de outubro de 2008

Dia de Verão em Outuno...

É verdade, hoje esteve um dia de Verão, sem vento à beira-mar. Até vi um tipo a apanhar banhos de sol em cuecas. Estive quase para lhe dar os parabéns. Mas, contive-me por receio de ser mal entendido.

E a propósito deste blogue, onde me sinto muito bem, gostava de dizer, parafraseando outros tipos, que nós nunca fomos perfeitos, mas somos reais e somos tão mais interessantes quanto tentamos o melhor de nós. Isso basta-me.

Quanto mais compreendo o mundo, mais complexo, esquivo e confuso se me afigura. Fico mesmo sem definições adequadas da realidade. E temos de estar dispostos a admitir que não temos todas as respostas, caso contrário, nunca teremos nada de importante para dizer.

Sem mais, a palavra ao artista:



e enquanto se deliciam (ou não) com a música, aqui ficam dois pedaços de Mar, de Sophia


Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho.
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.


Mar

De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua,
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.

2 comentários:

Óscar disse...

"...somos tão mais interessantes quanto tentamos o melhor de nós..."
Subscrevo integralmente as tuas palavras.
Óscar

Óscar disse...

Embora complexa e confusa, a vida é para ser celebrada. O farol que nos orienta no nevoeiro é a nossa consciência.
Apetece-me acrescentar: "Amen"