O pai deixou de lhe pagar os estudos e deserdou-o.
Trabalhou, dando lições de inglês para poder continuar o curso.
Formou-se em Direito.
Foi advogado, professor, escritor, político e deputado.
Foi também vereador da Câmara Municipal de Lisboa.
Foi reitor da Universidade de Coimbra.
Foi Procurador-Geral da República.
Passou cinquenta anos da sua vida a defender de uma sociedade mais justa.
Com 71 anos foi eleito Presidente da República.
Disse na tomada de posse: "Estou aqui para servir o país. Seria incapaz de alguma vez me servir dele..."
Recusou viver no Palácio de Belém, tendo escolhido uma modesta casa anexa a este.
Pagou a renda da residência oficial e todo mobiliário do seu bolso.
Recusou ajudas de custo, prescindiu do dinheiro para transportes, não quis secretário, nem protocolo e nem sequer Conselho de Estado.
Foi aconselhado a comprar um automóvel para as deslocações, mas fez questão de o pagar também do seu bolso.
Este SENHOR era Manuel de Arriaga
e foi o primeiro Presidente da República Portuguesa.
2 comentários:
Este teu post faz-nos lembrar a actual falta de políticos com um verdadeiro perfil de grandes estadistas.
Entre aquele que se engasga com o bolo-rei e as acções do BPN, o que está de todo voltado para o seu umbigo e o que evoca as crianças que competem com as galinhas por um pedaço de pão, sempre continuo a preferir este último. Dos restantes nem vale a pena falar!
Segundo o dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (aquele que tem os sinónimos de bué… e outras expressões que tais!!!)... Anormal é aquele ou aquilo que se afasta da norma, que constitui excepção, que não é comum, não é habitual ou ainda anómalo, insólito, singular, diferente do normal.
Sim... de facto este SENHOR é um grande ANORMAL... pena é que não existam por aí muitos mais "anormais"... a ver se este mundo se torna um pouquinho mais "NORMAL"!!!....
Enviar um comentário