Agora que vai começar Wimbledon (mais um passeio para Federer?) não posso deixar de recordar o meu favorito de todos os tempos: Stefan Edberg. Havia quem preferisse Borg, Lendl, McEnroe, Chang, Becker, Agassi ou Sampras. Eu fui sempre Edberg. Gostei do ténis de McEnroe, de Rios (dois esquerdinos), mas para mim o senhor ténis era Edberg.
Era elegante no serviço, tinha a melhor esquerda cortada de aproximação à rede de sempre e era um voleador nato. Era um grande desportista e reconhecidamente um gentleman cheiinho de fairplay. Depois eram aqueles micropassinhos junto à rede em Wimbledon frente a gente como Becker, Cash, Lendl. Era incrível. E por fim a sua esquerda (backhand) conhecida como a mais bonita da história do ténis. E nem sequer era uma perfeição de técnica. Ganhou Wimbledon e os opens da Austrália e EUA. Falhou apenas na final de Roland Garros em 89 em cinco sets e quatro horas de jogo frente a Chang.
Não foi o mais potente, o mais forte, o mais alto, o que ganhou mais títulos ou dinheiro. Mas para mim foi o maior. Era só elegância e amor à bolinha amarela.
Podem apreciar aqui (mas esqueçam a música que é horrível)
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