sábado, 18 de abril de 2009
Ainda o apanhamos!
Fim de tarde em Lisboa. Finais do século XIX. João da Ega diz para Carlos da Maia, enquanto esperam o transporte e recordam os acontecimentos que Eça de Queiroz narra com pena de Mestre no romance Os Maias:- Falhámos a vida, menino.
Entretanto, os dois amigos, distraídos, perdem o transporte de que estavam à espera. Apercebendo-se disso, perseguem-no em correria enquanto gritam
- Ainda o apanhamos!
No fim de tarde lisboeta, os dois amigos são bem o símbolo de um país que falha persistentemente o Futuro mas que constantemente o persegue.
Odete Santos
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1 comentário:
Se tivessem uma pasteleira não precisavam de mais nada.
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