quarta-feira, 23 de julho de 2008

Direito de resposta


Para responder, e pôr ponto final nesta história de Guantanamo, convido os caros internautas a clicarem aqui. Assunto arrumado. E não me venhas com a técnica da cortina de fumo, disparando em direcções que não têm nada a ver com o tema em debate. Viremo-nos para coisas realmente profundas e importantes... por exemplo o torneio do Guadiana que hoje se inicia!..

5 comentários:

Vital disse...

O menino Óscar é muito engraçado: pica os outros, mas quando lhe respondem quer pôr ponto final na história. A remissão que fazes para a AI em nada belisca os aspectos que foquei. Sobretudo acho que o importante é NUNCA comparar coisas que não são comparáveis. Cada facto histórico tem as suas causas, consequências, os seus protagonistas, a sua importância e o seu contexto. Compará-las não faz sentido nenhum... É demagógico, básico, grosseiro e sobretudo mostra grande desconhecimento e insensibilidade perante o verdadeiro sofrimento das vítimas.

Óscar disse...

Não se trata de comparar, Sr. Pág.... o que eu afirmei, e volto a afirmar, é que um país que se proclama defensor dos direitos humanos não pode ter telhados de vidro tão escandalosos como Guantanamo. São coisas diferentes!
É uma questão de moral e coerência e não de comparação.

Vital disse...

Por essa ordem de ideias um juiz não pode julgar e condenar um réu por assassínio porque ele próprio também já foi objecto de uma multa de estacionamento... Daaaahh!
Os países, como as pessoas, têm sobretudo telhados de vidro. E a coerência é o único não-valor a evitar a todo o custo. Essa questão da moral e da coerência tem dado lugar às maiores atrocidades da História. Que coerência é que há no nosso país cujos grandes parceiros negociais são a Líbia e a Venezuela esses faróis do esclarecimento, do vanguardismo e da democracia...
Chaços...
Não acredites em tudo o que te impingem...

Óscar disse...

E tu não me venhas dar conselhos paternalistas! E essa da multa de estacionamento é de um nível muito pobrezinho...

©arloslemos disse...

O exemplo da multa de estacionamento, embora amarelo, não é uma questão de ser mais ou menos pobrezinho. Este exemplo encerra, na essência, o mesmo princípio aplicado ao teu exemplo. Não devemos (e se calhar aí é que está o problema) graduar os valores morais nem a coerência. Eles ou são ou não são, não há mas nem meio mas, aplicam-se a qualquer circunstância, independentemente das suas consequências. Mas a natureza humana possui uma característica fundamental, inata e inalterável – o egoísmo. Por isso é de toda a conveniência, a moral e a coerência serem adaptadas aos nossos propósitos, incluindo cometer atrocidades ao longo da História. Debates sobre estes assuntos parecem-me ser mais chuva no molhado porque não leva em conta a razão dessas atitudes – a natureza humana.