Aqui vai uma listinha de temas para amanhã
- O Estado da Nação limitou-se a discutir quem arrasa quem (Rangel vs. Sócrates) ou desta vez fomos mais longe - tipo Sobral de Monte Agraço.
- Abriu uma nova livraria Bertrand na Rua Júlio Dinis. Três pisos.
- Mário Soares (guru do Óscar) comparou Guantanamo aos campos de concentração nazis. Mas não é comparável; em Guantanamo - que não é um resort, como também não é suposto ser - estão condenados por terrorismo, nos campos nazis entravam populações de cidades a esmo. Ou serão a mesma coisa em tempos diferentes?
- Eu que até acho que a idade é um posto (e o principal) mas penso que no caso de Soares falta-lhe por vezes a sageza do tempo (vide a sirga ao Chavez - esse democrata de pacotilha e um dos maiores demagogos de todos os tempos. Na próxima, voto no Alegre, sempre é um poeta que pensa pela cabeça dele. Ou votamos Soares para evitar que acabe a entrevistar o Fidel Castro de fato de treino e kispo?
- Amanhã toca em Espinho Stephen Kovacevich (pianista que faz parte da listinha dos 50 maiores e a que os meus amigos não ligaram um cacete)
- Era bom ouvir (de forma atenta) o que dizem Medina Carreira, Silva Lopes, Nogueira Leite, que se fartam de perorar na TV sem ninguém ligar nenhuma.
- TGV? Num país com 200 km de largura? Para quê? Quando entrar o turbo-boost ou a quarta já está em Xabregas ou nas Devesas. Novo aeroporto? Com a TAP a reduzir voos? Liquidando-se a única vantagem do actual aeroporto que é a localização. Vê-se mesmo que é só para servir a pandilha dos construtores, assessores e associados. Ou faz sentido apostar novamente nesta política de obras públicas, até porque um de nós pode vir a dar consultoria para a CP/Refer/Bombardier... (atenção, não estou a dizer que vai ser este o consórcio que vai ganhar...)
- Vai começar amanhã o Festival de Música da Póvoa com os pianistas Boris Berezovski e Piotr Anderszewski (também fazem parte da listinha a que os meus amigos terão limpo... as mãos)
- Em 2020 seremos o País mais pobre da Europa. (Bom, esta parece que não tem não tem alternativa. Nem pergunta, nem respostas). Mas como somos alegres como os brasileiros, temos a raça dos espanhóis (viram o Nadal?), o ritmo dos caribenhos, a cozinha dos franceses, o design dos italianos, a organização dos suíços, o bom senso dos nórdicos e a pontualidade dos britânicos, podemos bem ser o País mais pobre da Europa. Que raio, só queriam vantagens não? Amanhã, todos à francesinha (ou orelheira ou tripas ou farinheira...).
Nas sábias palavras do Tullius quem faltar é gayola - adoro estas tiradas homofóbicas (será que isto esconde/revela alguma coisa?, ó diabo, já estou com as palmas das mãos a transpirar...)
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