"São rosas, senhor, são rosas".
São poemas nas minhas mãos.
São pequeninos suspiros nos meus lábios.
São murmúrios de um qualquer regato perto.
"São rosas, senhor, são rosas".
São sorrisos solares.
É o meu corpo deitado na relva
a respirar devagar o aroma da manhã.
E lá longe... "são rosas, senhor..."
A voz de uma mulher,
as mãos estendidas,
as palmas brancas, o rosto suave.
E no regaço, rosas.
Rosas perfumadas.
E lá longe... "senhor... são rosas..."
A doçura, a candura, uma mulher,
um sonho, uma lenda, uma voz.
São rosas. São flores, são amores,
são desamores e crianças perdidas.
São delírios da minha mente cansada,
são tuas mãos nos meus seios,
quedas, as pálpebras fechadas
enquanto me sussurras ao ouvido...
"são rosas... amor... são rosas"
Publicado por Fairy Morgaine, algures na blogosfera em 28 de Outubro de 2004
1 comentário:
Mesmo sendo rosas, e perfumadas... a sério, não me dou bem com a poesia.
Enviar um comentário