Medíocre mais
medríocre menos
ou simplesmente medíocre.
Hitler não pensaria duas vezes.Eliminados.Banidos.
Darwin via neles uma forma da natureza evoluir.
Nietzsche, diria que no convívio com sábios e artistas facilmente nos enganamos no sentido oposto: não é raro encontrarmos por detrás dum sábio notável um homem medíocre, e muitas vezes por detrás de um artista medíocre um homem muito notável.
Vergílio Ferreira perguntaria Porque é que dizes quem me dera ser feliz e não dizes quem me dera ser medíocre? Porque dirias a mesma coisa. E o que provas ao dizê-lo é só que afinal já o eras.
Confúcio diria que o homem de bem exige tudo de si próprio; o homem medíocre espera tudo dos outros.
Alguém disse que pessoas sábias falam sobre idéias, pessoas comuns falam sobre coisas e pessoas medíocres falam sobre pessoas.
William Ward disse que o professor medíocre relata. O bom professor explica. O professor superior demonstra. O grande professor inspira.
E nós?
Como nos avaliamos e como vemos ou outros?
2 comentários:
Hitler: Medíocre mais
Darwin: Medíocre - pode até ficar pior.
Nietzsche: Medíocre menos - especulativo, subjectivo, sabe-se lá!
Vergílio Ferreira: E se desses corda ao relógio em vez de acertares as horas? O que provas ao fazê-lo é que afinal não sabes que horas são. Me-di-o-cre!
Confúcio: Medíocre menos. Até és capaz de ter razão só às vezes.
Alguém: tem toda a razão!
William Ward: Mediocre - o grande professor relata, explica, demonstra e inspira.
E nós? Somos os maiores, porque conseguimos interpretar à nossa maneira e livremente o que todos estes afirmaram.
Todos nós somos medíocres, maus e ao mesmo tempo magníficos, na medida em que estamos a toda a hora a tomar decisões. Algumas delas são motivo de orgulho, outras… nem tanto!
Há, no entanto, padrões. E, por conseguinte, não posso deixar de concordar que há pessoas que insistem teimosamente na mediocridade. São por exemplo aquelas que vivem das aparências, que aspiram a ser alvo de atenção e de reverência nos meios sociais em que se inserem. Que focalizam as sua vidas no objectivo bacoco de alcançar um determinado status em vez de investirem em sentimentos como a compaixão, o respeito, a solidariedade ou a criatividade.
Quanto a Darwin e a apropriação das suas ideias para contextos sociais humanos, diria que elas são francamente MEDÍOCRES! Ele nunca aplicou a teoria a indivíduos, mas a populações e espécies. Uma população ou uma espécie são tanto mais aptas quanto mais encerrarem em si a diversidade. Só ela é capaz de assegurar a sobrevivência em contextos ambientais em constante mudança, especialmente em situações limite. A ideia criminosa de se criar uma sociedade em que todos os seres são superiores, semelhantes na perfeição, à luz da teoria Darwiniana estaria condenada à extinção. É por essa razão que nunca mais esqueci a frase de Saint Exupery: “Se sou diferente de ti, longe de te prejudicar, completo-te”.
Para terminar, gostaria de dizer que muito mais importante que avaliarmos os outros é avaliarmo-nos a nós próprios. Isso sim, é verdadeiramente importante e poderá fazer a diferença.
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