quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Contra a indiferença
Fernando Nobre candidato a presidente, aí está um facto que me agrada. Cavaco Silva, - o Sr. Silva nas palavras de Jardim -, foi igual a si próprio: rígido, cinzento e complicativo. Quanto a Manuel Alegre... é vaidade a mais para o meu gosto. Não me convence. Fernando Nobre é uma personalidade que sempre me despertou simpatia: é culto e tem um passado imaculado inteiramente dedicado à causa humanitária. A ver vamos o que os próximos tempos nos vão trazer...
Eis algumas palavras retiradas do seu discurso se apresentação:
"Sou candidato a Presidente da República, impulsionado por imperativo moral, de consciência e de cidadania.
Portugal precisa de um Presidente que venha verdadeiramente da sociedade civil, que seja independente, que nada precise da política e que conheça bem o país e o mundo.
Nada tenho contra os partidos ou a democracia partidária, porque não existe outra. Mas sou contra o sufoco partidário da vida pública. Acredito, sincera e profundamente que um homem livre, só e independente, pode servir melhor o país, nesta altura tão difícil e sensível para Portugal. A magistratura suprapartidária do Presidente da República deve ser exercida sem demagogias, sem populismos, sem anti-corpos contra os partidos e os políticos."
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