terça-feira, 8 de setembro de 2009

A SUPERESCOLA ou o retrato da escola portuguesa

Eis um copy/paste integral de uma mensagem que chegou à minha caixa-de-correio. Fica à vossa consideração:

Onde estão as melhores escolas do mundo?
Claro! Está certo! Em... Portugal
Ora vejamos com atenção o exemplo de uma vulgar turma do 7º ano de escolaridade, ou seja, ensino básico.
Ah, é verdade, ensino básico é para toda a gente, melhor dizendo, para os filhos de toda a gente! DISCIPLINAS/ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES
1. Língua Portuguesa
2. História
3. Língua Estrangeira I - Inglês
4. Língua Estrangeira II - Francês
5. Matemática
6. Ciências Naturais
7. Físico-Químicas
8. Geografia
9. Educação Física
10. Educação Visual
11. Educação Tecnológica
12. Educação Moral R.C.
13. Estudo Acompanhado
14. Área Projecto
15. Formação Cívica
É ISSO - CONTARAM BEM - SÃO 15
Carga horária = 36 tempos lectivos

Não é o máximo ensinar isto tudo aos filhos de toda esta gente? De todo o Portugal?
Somos demais, mesmo bons!
MAS NÃO FICAMOS POR AQUI!!!!
A Escola ainda:
Integra alunos com diferentes tipologias e graus de deficiência, apesar dos professores não terem formação para isso;
Integra alunos com Necessidades Educativas de Carácter Prolongado de toda a espécie e feitio, apesar dos professores não terem formação para isso;
Não pode esquecer os outros alunos,'atestado-médico-excluídos' que também têm enormes dificuldades de aprendizagem;

Tem o dever de criar outras opções para superar dificuldades dos alunos,
como:
* Currículos Alternativos
* Percursos Escolares Próprios
* Percursos Curriculares Alternativos
* Cursos de Educação e Formação

MAS AINDA HÁ MAIS...
A escola ainda tem o dever de sensibilizar ou formar os alunos nos mais variados domínios:

* Educação sexual
* Prevenção rodoviária
* Promoção da saúde, higiene, boas práticas alimentares, etc.
* Preservação do meio ambiente
* Prevenção da toxicodependência
* Etc, etc...

"Peço desculpa por interromper, mas... em Portugal são todos órfãos?" (Possível interpelação do Ministro da Educação da Finlândia)

Só se encontra mesmo um único defeito: Os professores.
Uma cambada de selvagens e incompetentes, que não merecem o que ganham, trabalham poucas horas (Comparem com os alunos! Vá! Vá! Comparem!!!) Têm muitas férias, faltam muito, passam a vida a faltar ao respeito e a agredir os pobres dos alunos, coitados! Vejam bem que os professores chegam ao cúmulo de exigir aos alunos que tragam todos os dias o material para as aulas, que façam trabalhos de casa, que estejam atentos e calados na sala de aula, etc... e depois ainda ficam aborrecidos por os alunos lhes faltarem ao respeito! Olha que há cada uma!
COM FRANQUEZA!!!

2 comentários:

K disse...

Não comento.
Não concordo nem discordo.
Contudo, no meu tempo de liceu, as disciplinas eram as mesmas.
Penso que o professor deve ver a sua autoridade restabelecida.A escola deve ter a sua autoridade restabelecida.Não é admissível um professor ou qualquer outro funcionário da escola ou os próprios alunos serem tratados de forma menos digna.A acontecer, o aluno deverá ser devidamente castigado, expulso se for caso disso, e, em caso de agressão física expulso da escola, e os encarregados de educação serem julgados criminalmente. Se assim não for, o jovens com comportamentos desviantes, serão os nossos futuros delinquentes que nos roubarão as poucas posses, e a quem teremos invariavelmente de pagar alimentação e estadias na cadeia.
A democracia é um jogo de equilíbrio entre deveres e direitos.A balança não deve pender perigosamente para nenhum dos lados.
Se não se inverter urgentemente a situação nas escolas, e na sociedade civil, devolvendo a autoridade à polícia, GNR, militares, professores e autoridades administrativas do governo e da nação, o nosso país poderá em breve ser "africanizado" no pior sentido do termo.
Se a escola for severa mas justa nas questões relacionadas com os comportamentos, a sociedade no geral terá uma reacção de apoio.
No entanto, a exigência de postura tem de se alargar ao exterior, nomeadamente não é admissível que os pais entrem pela escola dentro a exigir explicações a professores, ou a pretenderem agressões físicas à comunidade escolar. A esses, julgamento civil severo.
Ser severo, não é ser mau.Má é a passividade, mau é o medo de represálias, mau é o exercício mental que as pessoas só têm direitos e nunca deveres, como o dever de obediência, o dever de humildade, o dever do esforço, do trabalho e do estudo.
Não ser severo nestas questões leva a extremismos, aqueles que vergam debilitam e implodem a democracia.
Disse.

Óscar disse...

E disseste bem.