Quem gravou o original foi Clare Torry, a quem os membros dos Pink Floyd disseram, aquando da sua audição, que se tratava de um disco sobre “birth, and death, and everything in between”. Após algumas tentativas frustradas, Clare preparava-se para desistir da gravação quando disse para si mesma: “Maybe I should just pretend I’m an instrument “. Foi então que ela pediu “put the tape on”, pois aquilo a que costumava chamar a “First-take Torry“, era muitas vezes a melhor gravação de todas. Mas não foi o caso, Dave Gilmour pediu-lhe que tentasse só mais uma vez “but even more emotional”. Ao sair da gravação, Clare agradeceu e pediu desculpa. Sentia-se embaraçada por achar que Rick Wright estava triste com a gravação. Achava ter cantado mal…! Era um domingo. Tinha chegado às 19h para começar as gravações, ainda não eram 22h e já jantava com o namorado, no Chelsea Kitchen, em King’s Road. Fora rápido.
Um dia mais tarde, ao passar por uma discoteca em King’s Road, viu um enorme poster de publicidade com um prisma e o espectro da luz, e as palavras Pink Floyd. “I wonder if that’s the album I did that singing on”, pensou Clare! Entrou na loja, pegou num album e leu: “Vocals on The Great Gig In The Sky - Clare Torry’. Comprou-o e foi para casa ouvi-lo. Achou que era um disco excelente. Pôs os auscultadores, ouviu outra vez e achou que era fantástico!
terça-feira, 16 de setembro de 2008
The Great Gig In The Sky
Escrita por Rick Wright, “The Great Gig In The Sky” é para mim, a música mais bonita dos Pink Floyd. Rick Wright disse que não tinha medo de morrer. Que podia acontecer a qualquer hora, não se importava. Porque haveria de ter medo de morrer. Não havia razão para isso. Tinha de acontecer a todos algum dia. Esse dia, foi hoje.
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1 comentário:
Bolas, dirigi-me para meter o «Great Gig...» e já cá estava. Muito bem K'mett, mas o Al ainda foi menos óbvio e subtil. Estou feliz, parabéns aos dois. E um grande Thank You note ao Dick Wright-on cuja inspiração já me proporcionou grandes momentos. Um grande saravá para ele lá no jardim dos músicos. A voz que ouvi em Paris, em 89, salvo erro, mas século XX claramente, era da Durga McBroom, mas Terry, Durga ou outra qualquer o que conta é aquela bela gritaria...
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