terça-feira, 30 de junho de 2009
Maçã de Junho
És tudo o que eu vejo em ti, és a alegria e muito mais
És a minha maçã de Junho, és o teu corpo e o meu
Amo-te mais que à vida, que a vida sem ti morreu
Amo-te mais que à vida, que a vida sem ti morreu
És a erva perfumada, debruada a girassóis
O trago do café quente nas manhãs entre lençóis
És a minha maçã de Junho e a minha noite de Verão
Anda, vem comigo, vamos, dá-me a tua mão
Anda, vem comigo, vamos, dá-me a tua mão
És o encontro na estrada, és a montanha e o pôr do sol
O vinho bebido em festa, és a papoila e o rouxinol
És a minha maçã de Junho e a minha estrela polar
Sem ti eu não tenho norte, sem ti eu não sei amar.
Sem ti eu não tenho norte, sem ti eu não sei amar.
Jorge Palma
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Que futuro para as nossas crianças?
Escola-armazém
domingo, 28 de junho de 2009
Em que café é que paras?
Na última sexta-feira o saudoso Piolho fez 100 anos. Passámos por lá, por volta das onze da noite, para picar o ponto. Um mar de gente distribuía-se em volta do café, entrar era tarefa impossível! Eram várias as gerações presentes no evento enoveladas umas nas outras na penumbra da noite. Deambulámos por entre a multidão tentando ao mesmo tempo descortinar algum rosto conhecido, alguma presença que nos fizesse recuar uns anos no tempo, e perceber o tipo de gente que ocupa actualmente aquele lugar que outrora foi nosso. Pouco depois estacámos numa clareira relembrando episódios antigos e apreciando o ambiente. A pouco e pouco fui-me apercebendo que faltava qualquer coisa naquele happening, algo que mobilizasse as pessoas e desse algum sentido àquele ajuntamento. Grupos de copo de cerveja na mão, alguns empregados atarefados tentando equilibrar travessas cheias de bifes com batatas fritas, alguns acenos e sorrisos e pouco mais. A busca de antigas vivências, porventura o desejo profundo partilhado por muitos dos presentes, não se concretizou. São bem certas as palavras do filósofo: "Não voltarás a banhar-te nas mesmas águas de um rio"...
A vida de café, tal como existia no nosso tempo, está em vias de extinção. Dantes, quando conhecíamos alguém que por alguma razão nos interessava, dirigia-mos a sacramental pergunta: em que café paras? Actualmente as pessoas já não param em lugar algum. Andam, circulam atarefadas num frenesim constante. Comunicam através da net e de sms's mas esqueceram o significado de convivência e de "conversa à mesa do café". É pena, porque perdem uma boa oportunidade de se formarem na escola da vida.
Uma parte do que sou e penso foi construída pelas cadeiras do Piolho, na companhia de amigos e conhecidos de ocasião, em amenas cavaqueiras ou acalorados debates. Como diziam os versos do nosso amigo Gregório, na lápide que ainda perdura nas paredes do café:
O Piolho é mais um departamento, talvez o que cadeiras mais tem
Se o café e a conversa não faltarem basta um dia para fazê-las todas bem.
E se o amor os cientistas experimentarem qualquer laboratório, do Piolho, fica aquém.
Jantar de 25 Setembro 2009
Se tornarmos o pensamento em realidade, será o mesmo que dizer que só faltam dois meses para a rentrée dos jantares convívio.
Assim, a minha proposta é que no jantar de 25 de Setembro nos juntemos para mostrar o bronze conseguido, e por favor, por uma vez, convidem as vossas adoradas e dedicadas esposas para vos acompanharem. Quem não vier acompanhado e bem cheiroso salta fora.Nessa noite, prometo não voltar a casa antes das 4 da matina, nem que tome 1 litro de café de Madagáscar.
Estão abertas as propostas para os locais de degustação da francesinha.
Estão abertas as propostas para os locais do pós-degustação e charme (vinho do porto seguido de noite dançante?).
Estão abertas as inscrições para os casais.
Labrosca e esposa estão já inscritos.
Ganhar e Perder
Momentos de glória aproximam-se.
Tal como na vida, os momentos menos bons alavancam os momento menos maus e estes os excelentes e fugazes que seguirão.
sábado, 27 de junho de 2009
Tasca Boavista: sem futuro!
Agora o que eu quero dizer é que à chegada apenas vi, além do mencionado Labrosca, o sempre presente e alerta Óscar e o ausente blogueiro Deibaidei.
Quero por isso alertar toda a gente que lê este blogue que o Al Prazolam, o Hagarrakiman, o Fernandinho, o Paulinho, Arnaldinho e o Tullius cheiram mal da boca, são conós, têm piolhos, andam metidos com o Tono da Reboleira (à vez) e do que mais gostam sei eu... (e agora vocês)
Michael Jackson – o génio ainda incompreendido
Michael Jackson era um ser humano sensível mas demasiado frágil às críticas desonestas e difamatórias. Optou por se fechar na sua concha de silêncio, tal como muitos de nós fazemos quando somos crianças e nos calamos perante um castigo injusto que nos foi imposto por alguém mais forte, privando assim o mundo de assistir a muitos mais momentos geniais de musica, dança e encenações verdadeiramente originais e de talento sem igual. Não foi tanto um desperdício de talento mas antes, talvez, um optar por não dar pérolas a porcos.
Michael Jackson tentou melhorar o mundo em que vivia, debaixo de holofotes devassos, o que é muito mais do que muitos de nós nos podemos orgulhar de fazer nas nossas vidinhas escuras e hipócritas.
Michael Jackson - Earth Song
http://www.youtube.com/watch?v=4FZcAzZOyOg
Michael Jackson - Earth Song
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Jacko: o desperdício do talento
Black Panther
Morreu o génio da dança
Aqui fica, como homenagem, o saudoso Billie Jean que tantas vezes curti em discotecas e que sempre me causou uma estranha sensação de euforia. O Billie Jean que ouvi pela primeira vez na fenomenal discoteca Horta II com o tecto aberto sobre um céu brilhante de estrelas. Assim como ele.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
A brincar, a brincar...
A música das estrelas
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Neda - Morte e Mártir
É por isso que mantenho, hoje mais do que nunca e cada vez mais, com a excepção de alguns exemplares admiráveis - que confirmam a regra - o Homem é de facto a maior besta ao cimo da Terra.
Mata sem razão os da sua própria espécie, destrói o seu próprio meio ambiente, daí que provavelmente é melhor ficar com as palavras do Filósofo: «O macaco é um animal demasiado simpático para que o homem descenda dele», Friedrich Nietzsche.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Thriller dos betos
A Turma
Um filme imprescindível para quem não é professor, sobretudo para os que desconsideram a classe docente.
Ai meu rico são João
segunda-feira, 22 de junho de 2009
26 Junho 2009 é já 6ª feira
Antes que se dê o início da migração de veraneantes vamos lá fazer o nosso jantar.
Já estamos quatro inscritos.
Gostaria de chamar a atenção a quem passa aqui pelo blog em voo rasante, ou às vezes em movimento vertical, direcção ao espaço sideral:
Aterrem.
Vejam a proposta lançada no post de 16 de Junho.
Respondam vou ou não vou.
Afinal, querem ou não morrer cedo com enfarte, úlcera nervosa, derrame, excesso de gordura, coma alcoólico, excesso de azeitonas, gases de estufa aprisionados nos intestinos com origem orgânica em broa de avintes, zumbidos e náuseas, alucinações alimentares, excesso de coisas boas, demasiada cerveja no sangue, fígado cansado de tanto bombar, unhas encravadas e outros disturbios ????????? ????????? ????????????? ??????????? ??????????????? ?????????? ?????????? ?????????????????????????????????? ???????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????? ????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????
Toca a inscrever urgente!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
domingo, 21 de junho de 2009
Já é Verão!
YES - SOON
Soon oh soon the light
Pass within and soothe the endless night
And wait here for you
Our reason to be here
Soon oh soon the time
All we move to gain will reach and calm
Our heart is open
Our reason to be here
Long ago, set into rhyme
Soon oh soon the light
Ours to shape for all time, ours the right
The sun will lead us
Our reason to be here
The sun will lead us
Our reason to be here
O Palácio da Ventura, Antero de Quental
Sonho que sou um cavaleiro andante.
Por desertos, por sóis, por noite escura,
Paladino do amor, busca anelante
O palácio encantado da Ventura!
Mas já desmaio, exausto e vacilante,
Quebrada a espada já, rota a armadura...
E eis que súbito o avisto, fulgurante
Na sua pompa e aérea formosura!
Com grandes golpes bato à porta e brado:
Eu sou o Vagabundo, o Deserdado...
Abri-vos, portas d'ouro, ante meus ais!
Abrem-se as portas d'ouro, com fragor...
Mas dentro encontro só, cheio de dor,
Silêncio e escuridão -- e nada mais!
Antero de Quental, 1842-1896
Bajofondo Tango Club - El Mareo
sábado, 20 de junho de 2009
Myrtaceae
Um dia, sonhei em plantar um jardim em anfiteatro apenas com myrtaceas.
Uma das características desta família é terem as flores semelhantes às que "postei" poucos minutos atrás.Então, aqui vão alguns exemplos para esse jardim:
Callistemon viminalis (o vulgar lava-garrafas):
Eucaliptus regnans:
Goiaba:
Feijoa sellowiana:
Myrciaria cauliflora
Metrosideros florida
Myrtus communis:
Melaleuca linariifolia:
E alguns testemunhos da singeleza dos eucaliptus:
Oscar, o grande!
Eucaliptus ficifolia
Sim são os simples eucaliptus, um dos géneros botânicos que mais aprecio pela sua beleza, exotismo e diversidade.
Se tivesse espaço suficiente, digamos, 100 ha de terreno, gostaria de ter uma colecção de diferentes eucaliptus. Cerca de 400.
Mostro algumas fotos apenas do E.ficifolia
Era o meu sonho!..
O meu sonho era ver o Sócrates dar um cachaço da Ministra da Educação! Teria logo o meu voto garantido!
Tenho vergonha dos meus confortos
Sim, sinto vergonha por não largar tudo e partir para ajudar.
Sinto vergonha por nada fazer, nem na política, nem na sociedade, nem em nada.
Não é justo nada fazer.
Aceitar a desgraça dos outros porque sempre foi assim e assim será?
É pouco, é muito pouco, é vergonhosamente e cobardemente pouco.
Sim.Tenho vergonha todos os dias.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Das moscas e outros seres igualmente
O Bush pai saltava de pára-quedas com ela.
O Clinton mandava a Monica lamb, digo, mordê-la.
O Yeltsin afogava-a em vodka.
O Putin lançava-a ao tapete.
O Sarkosi dava-lhe "un petit bisou".
O Berlusconi dava-lhe uma beliscadela.
O Kim Il Sung colava-a na ponta de um míssil nuclear.
O Mr. Barroso, mandava-a para Bruxelas e que se lixasse o governo.
O Sócrates dáva-lhe com um magalhães e voltava a embrulhá-lo...
Eu, que não sei o que mais dizer, dou-vos música.
Assim,
ou assim
Moscas mortas
Obama está a dar uma entrevista de TV na sala oval - se não é na sala oval faz de conta - quando aparece uma mosca gorducha. Ninguém quer aparecer na TV com uma mosca, bzzz-bzzz, às voltas. E, zás, Obama dá-lhe uma palmada. E gaba-se, com um sorriso feliz: "Foi bastante impressionante, não foi? Matei a sacaninha." Apontando para o bicho de pernas para o ar na alcatifa, acrescenta: "Querem filmar? Está ali."
E filmam mesmo. E mais, passam mesmo a cena na TV. A coisa vai parar ao YouTube num piscar de olhos - o tempo que leva a matar uma mosca. O mundo fica extasiado com a pinta do Presidente - a matar uma mosca. Os pivots dos principais canais americanos descrevem o gesto como "fixe", "felino", "ninja", em suma, qualquer coisa de fantástico. Uma pessoa olha para aquilo e pensa: por que carga de água estou a olhar para isto? Por que raio alguém passa isto na TV e - não despiciendo, em nome de quê (liberdade de aparvalhação?) o Presidente aceitou que isto fosse para o ar? Há alguma coisa de relevante no facto de o Presidente dos EUA, como qualquer pessoa não budista nem fanática dos direitos dos animais, dar um piparote numa chata duma mosca? É o facto de o fazer ele próprio em vez de chamar um segurança para lhe dar um tiro? É porque o faz com grande à-vontade e se ri? É porque é bizarro e inédito ver-se tal coisa na TV, e o que é bizarro e inédito, por mais destituído de interesse, tem de passar na TV?
Bom, imagine-se a cena com o presidente não se sabe se reeleito do Irão, aquela simpatia de pessoa. Está Ahmadinejad a dar uma entrevista, por exemplo a propósito do que se passa nas ruas do Irão, onde gente é perseguida, espancada e morta por protestar contra ele, e esborracha uma mosca. Dir-se-ia "ele mata aquela mosca com a indiferença com que manda atirar sobre as multidões", ou coisa parecida. Um torcionário a executar uma mosca durante uma entrevista: todo um programa. E Bush? Bush, o bronco, o homem que invadiu o Iraque, que fez Guantánamo e Abu Ghraib, a matar uma mosca e a rir-se da proeza? E Palin, a tonta evangélica caçadora de alces? E Clinton, o cínico aldrabão adúltero de queixo tremeluzente e voz rouca? E Obama daqui a uns anitos? Pois.
Esta coisa do amor do povo é tramada - como o amor em geral, de resto. No período de enamoramento, nada há que o ser amado faça que não deslumbre - até matar uma varejeira com a mão. Uns tempos depois e aparecem os defeitos: "Viram como ele matou a mosca com a mão e nem sequer a foi lavar, ficou ali sentado? Que nojo." Ou: "Que pessoa insensível e casca grossa, olhem o exemplo que dá às crianças, matar assim um animal e rir-se por cima." E no fim: "Quer tanto saber daquela mosca como de nós. Só pensa nele"; "É mesmo típico, mata uma mosca e pensa que fez uma grande coisa"; "Aposto que fez questão de que aquilo passasse na TV para mostrar ao povo que é uma pessoa normal, mata ele as suas próprias moscas, pffff." Isto tudo com a mesma mosca morta. E talvez a mesma pessoa.
Visto aqui
Ricciarelli, La Wally
Poesia no ar - Stabat Mater, Pergolesi
Edberg: o maior de sempre
Era elegante no serviço, tinha a melhor esquerda cortada de aproximação à rede de sempre e era um voleador nato. Era um grande desportista e reconhecidamente um gentleman cheiinho de fairplay. Depois eram aqueles micropassinhos junto à rede em Wimbledon frente a gente como Becker, Cash, Lendl. Era incrível. E por fim a sua esquerda (backhand) conhecida como a mais bonita da história do ténis. E nem sequer era uma perfeição de técnica. Ganhou Wimbledon e os opens da Austrália e EUA. Falhou apenas na final de Roland Garros em 89 em cinco sets e quatro horas de jogo frente a Chang.
Não foi o mais potente, o mais forte, o mais alto, o que ganhou mais títulos ou dinheiro. Mas para mim foi o maior. Era só elegância e amor à bolinha amarela.
Podem apreciar aqui (mas esqueçam a música que é horrível)
Poesia em movimento
Calvário: Flor Sem Tempo
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Descalços no Parque
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Sokolov: Brilho e luz à solta na Casa da Música
Tive o prazer de o ouvir tocar há pouco tempo na Casa da Música. Um concerto sem mácula que ficará por certo por muito tempo na memória dos que lá estiveram.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Splendor in the Grass
Splendour in the Grass
What though the radiance
which was once so bright
Be now for ever taken from my sight,
Though nothing can bring back the hour
Of splendour in the grass,
of glory in the flower,
We will grieve not, rather find
Strength in what remains behind;
In the primal sympathy
Which having been must ever be;
In the soothing thoughts that spring
Out of human suffering;
In the faith that looks through death,
In years that bring the philosophic mind.
-- William Wordsworth
Abbey Lincoln visita-nos novamente
Byron, She walks in Beauty
George Gordon Byron, Lord Byron. 1788–1824
She walks in Beauty
SHE walks in beauty, like the night
Of cloudless climes and starry skies;
And all that 's best of dark and bright
Meet in her aspect and her eyes:
Thus mellow'd to that tender light
Which heaven to gaudy day denies.
One shade the more, one ray the less,
Had half impair'd the nameless grace
Which waves in every raven tress,
Or softly lightens o'er her face;
Where thoughts serenely sweet express
How pure, how dear their dwelling-place.
And on that cheek, and o'er that brow,
So soft, so calm, yet eloquent,
The smiles that win, the tints that glow,
But tell of days in goodness spent,
A mind at peace with all below,
A heart whose love is innocent!
Julgo que não se pode ser mais etéreo, pois não? Ou pode?
26 Junho 2009 - Uma proposta honesta em ano de três eleições
Sou cliente de alguns anos da Taberna Boavista, Rua Direita do Viso, n.º 698
Abre às 7 horas da manhã, o que é certificado de genuinidade. Dá de comer e beber à classe trabalhadora que desconhece sinónimos de pequeno almoço, tais como cornflackes, donuts, croissants, meia-de leite e pastel de nata, estando outrossim habituados desde tenra idade a identificar pequeno almoço com posta de bacalhau frito com azeitonas, broa e caneca de verde tinto, isca de bacalhau de cebolada com copinho de branco fresco, e os de barba mais rude, de quem as Gilette de 4 lâminas fogem a sete pés, um feijãozinho com pé de porco, ou, quem sabe, nos dias de dieta, uma sopinha fresca de couve galega com feijão vermelho, um fiozito de azeite puro, naco de broa e malguinha de tinto, metade bebida e outra metade vertida na sopa, à moda do alto minho.
Não falemos mais de pequeno almoço.
Ao almoço tem sempre os pratos do dia ou os petiscos.
Ao lanche, é o que Deus Nosso Senhor quiser.
Ao jantar, idem aspas aspas.
Fecha às 21 horas.
Passei por lá hoje ao almoço, falei de um grupo de 4 ou 12 ex-doentes no recobro, com necessidades especiais de alimentação, particularmente ao nível dos petiscos revigorantes.
Perguntei a medo: será que poderíamos comer lá até às 23 Horas ?
Resposta imediata que demonstra conhecimento em profundidade da realidade humana.
Claro que sim, confirme-me.
A forma de lá chegar, é muito fácil:
- quem vem pela circunvalação na direcção Ameal-Monte dos Burgos-Recta da Mercedes, curva à esquerda, próximo semáforo esquerda (rua estreita) fica no lado esquerdo a 30 metros do semáforo.Local para estacionar, 15 metros à frente da taberna.
- quem vem da rotunda dos produtos estrela (Continente/NorteShopping) pela circunvalação em direcção ao Monte dos Burgos, logo após a primeira bomba de gasolina do lado esquerdo, vira à direita no semáforo.
Sugestão de apresentação no local dos trabalhos: 20 horas 15 minutos.
Aceitam-se sugestões alternativas, mas não adianta porque serão rigidamente boicotadas (à la Irão)e os seus proponentes severamente apedrejados.
Às 23 horas seguimos para a empresa AUDOLICI, que se situa perto da rotunda dos produtos estrela, no espaço da Escola de Gestão do Porto.
Esta empresa espera-nos para fazer uma sessão de música com equipamento a válvulas concebido nesse mesmo local, e que está a ser divulgado em diferentes países. É uma empresa criada entre o meu amigo Valerii Kurskovski, engenheiro electrotécnico formado em Moscovo na área das válvulas e a Universidade do Porto.
As inscrições estão abertas desde já.
Não há lugar a abstenção.
Eu já estou inscrito.
Começou mais uma época de exames...
Hoje começou mais uma época de exames. Os alunos dos décimos primeiros e décimos segundos anos iniciaram uma maratona que em grande medida vai determinar a sua vida futura. Mas que raio de sociedade criámos nós? Alunos que lutam por alcançar uma média que assegure a sua entrada no curso superior pretendido numa era em que ter um catorze num exame é para muitos mais penalizante do que um dez ou um onze no nosso tempo. Trata-se de uma competição absolutamente desumana e cruel que não permite qualquer falha, qualquer fraqueza. Como é que é possível dizer-se que a escola de agora é uma fantochada? Que antigamente é que se aprendia? O nível de exigência actual é enorme. A pressão é bárbara. E não me venham dizer que os exames são muito fáceis, que é tudo permissividade. Peguem num e tentem fazê-lo! A verdade é que de um modo geral os nossos filhos sabem muito mais que nós na sua idade. Eles não fazem como nós fazíamos, não estudam para ver se dá para passar. Eles estudam para ver se não falham em quase nada!
É claro que muitos dos alunos continuam com médias baixas. Alguns reprovam e também há aqueles que ficaram pelo caminho em anos anteriores. Mas como era no nosso tempo? Da grande massa de alunos que entrava para a primária somente uma pequeníssima fracção atingia o ensino superior. Essa é que é a verdade!
A todos aqueles que se encontram em fase de exames só posso desejar as maiores felicidades e lembrar que apesar de tudo há vida para além do estudo!
A Europa do nosso descontentamento
Torre de Babel, de Pieter Bruegel
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Acerca das últimas eleições no Irão...
Brad Mehldau: nem só de clássica vive o Homem...
Brad Mehldau - Exit music
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Private Investigation
Quem não gosta ponha o braço no ar.
A propósito do post "História do vinil" - 2
" No próximo jantar ofereço três finos a quem acertar à seguinte pergunta: qual das 15 cartridges (cabeças ou agulhas ou células) apresentadas é a minha ???"
teve o seguinte resultado (shlupp): vou eu beber os 3 fininhos.
Já sinto as perguntas impacientes dos concorrentes. Então qual é a tua ???
Meus amigos, realmente tudo isto deve ter tanto interesse para a maioria do pessoal como terá para mim qualquer questão sobre futebol.
Zero.
Mas já agora revelo que as fotos das cabeças correspondiam a algumas marcas reconhecidas, nem todas modelos de topo, mas para valores entre os 1.500$ e os 15.000$ americanos.
A minha é a 11ª.
A Denon (Japão) lançou o modelo DL103 em 1962.Tenho esse modelo original, mas agora uso a da foto, DL103R.
Se alguém pretender comprar uma cabeça mc vá pela 103R.
O preço é vergonhosamente baixo, e é considerada pelos críticos americanos como o bestseller das sub 2.000$
A jeito de despedida sabem quem concebeu a seguinte cabeça "Benz LP" ?
Pois, foi o simpático, low profile e grande conhecedor do HI-END audio, o português Luís Pires.
Desenha e constrói colunas de som de uma beleza e qualidade sonora que me fazem sentir muito orgulho de ter nascido em terras lusas.
Rossi na última curva...
Apreciem:
domingo, 14 de junho de 2009
Wagner, Tannhäuser, Coro dos Peregrinos
Netanyahu à maneira de Obama
Dito isto, fico muito contente por o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (na minha opinião, o melhor premier israelita desde Rabin) ter feito hoje uma proposta honesta, franca e aberta para a paz na região incluindo palestinianos e o seu Estado, na linha de resto do discurso de Obama no Cairo.
Claro que da Autoridade Palestiniana a reacção que chegou foi que estava a boicotar o processo de paz e do Hamas vieram as tradicionais posições consensuais e nada beligerantes.
Mas foi um passo em frente - e que também deve ter custado muito aos israelitas mais ortodoxos e ultradireitistas.
Boião da cultura
Grandes pianistas: Radu Lupu
Quanto a mim ninguém respira tanto o piano como este músico romeno. Como se o piano fosse o prolongamento do seu próprio corpo.
Ouçamos, então, o grande Radu lupu:
Che Guevara
Se não tivesse nascido, como seria hoje Cuba ?
sábado, 13 de junho de 2009
Pavane, por Richter
A propósito do Post "História do vinil"
Obrigado Óscar pelo post.
É disto que o povo precisa.
Não é saudosismo.
Vinil não é andar para trás.
Vinil é andar para a frente.
O estilo vinil, é como o estilo pasteleira, o estilo slow food, o gosto pelo retro, o prazer do consumo vintage.
A propósito de vinil, sabem que se encomendarem um braço de giradiscos (alemão) de referência "Schröder" :
têm lista de espera de dois anos, apesar de ser coisa para 5.600 € ?
E se tiverem a oportunidade de ouvir um braço destes (ou um braço "Graham B-44 Phantom") num giradiscos "afordable" TW Raven AC ($13,800 USD) provavelmente deitam fora o BMW porque não vão precisar dele para nada. Para sair de casa ? Para quê ?
E agora, mais imagens que esvoaçam nos meus sonhos líricos de hi-end, e apenas para aguçar o apetite pelo HI-FI:
No próximo jantar ofereço três finos a quem acertar à seguinte pergunta: qual das 15 cartridges (cabeças ou agulhas)apresentadas é a minha ???
Aqui vai uma pista: o desenho original é de 1962.
Para quem vão os fininhos ?