terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Do not stand at my grave and weep

Este poema foi descoberto numa pedra tumular num cemitério inglês. Inicialmente de origem desconhecida, foi atribuído a Mary Elizabeth Frye (1905-2004) apenas em 1998 após pesquisa de uma jornalista, Abigail Van Buren. Mas ainda há controvérsia.

Uma versão antiga e constante de postais e toda a parafernália diz:


Do not stand at my grave and weep;
I am not there. I do not sleep.
I am a thousand winds that blow.
I am the diamond glints on snow.
I am the sunlight on ripened grain.
I am the gentle autumn rain.
When you awaken in the morning's hush
I am the swift uplifting rush
Of quiet birds in circled flight.
I am the soft stars that shine at night.
Do not stand at my grave and cry;
I am not there. I did not die.

A versão da autora, por si confirmada mais tarde, relata:

Do not stand at my grave and weep,
I am not there, I do not sleep.
I am in a thousand winds that blow,
I am the softly falling snow.
I am the gentle showers of rain,
I am the fields of ripening grain.
I am in the morning hush,
I am in the graceful rush
Of beautiful birds in circling flight,
I am the starshine of the night.
I am in the flowers that bloom,
I am in a quiet room.
I am in the birds that sing,
I am in each lovely thing.
Do not stand at my grave and cry,
I am not there. I do not die.

Ainda hoje não sei qual o mais bonito.

4 comentários:

Anónimo disse...

Fantástico.
Tem um efeito surpreendente. Aumenta a minha obstinação pela cremação e simultaneamente a cobiça por tal pedra tumular.

Gosto mais da versão antiga.

Óscar disse...

Magnífico. De uma beleza comovente.
Também eu prefiro a primeira versão.

PGF disse...

Lindíssimo. Fez-me lembrar muito Dylan Thomas. Entre as 2 versões balanço: não são, de todo, a mesma substância, embora o possa parecer, à 1ª vista. Mais uma vez, questão de género: talvez me identifique mais com a 2ª (da presumível autora)? Não é menos universal do que a outra versão.
Não conhecia e fiquei enlevada. Cumprimentos pelo bom gosto.
P.
P.S. Cá pra mim, queria a pedra tumular, que deve ser velha e bonita (quando vivi na Escócia, das coisas que mais gostei foi dos cemitérios! Juro); mando a cremação à fava (antes, não mandava. Nesta fase da minha vida, prefiro que me sepultem em vala comum: não é caro; quero lá saber disso, nessa altura; e até Mozart o foi; portanto... :-)
Vou começar a despedir-me como mtas vezes faço com alguns conhecidos/amigos: See u later., aligator; porque o 'Mon Ami...', tal como o meu vizinho e 'Mon Ami' que me falou do V. Blog (é um dos vossos, ele está no meio de vós :-)),´começa a ser de passagem minha mto frequente. Espero que não se importem. Não imaginam a quantidade de referências comuns, o que sempre deleita quem pelos blogs viaja; e a quantidade de diferenças, o que provoca o mesmo efeito. 'Bale!
P.

P disse...
Este comentário foi removido pelo autor.