Mozart expõe a frágil fronteira entre a vida e a morte
domingo, 31 de maio de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
O monami6f foi ouver Paulo Gomes e Fátima Serro
Porto, 29/5/09
Para além de tudo isto são pessoas de uma enorme simpatia e simplicidade com quem conversámos animadamente ao longo do serão.
Foi verdadeiramente uma noite de Summertime em que a vida is easy!
Tentei encontrar alguma música do casal para publicar. Infelizmente só encontrei esta (como é possível?). Serve, no entanto, de exemplo...
With F.Serro & J.Arguelles (JUST AUDIO)
Mais uma tertúlia, mais uma noite gloriosa. O jantar foi na Adega Casa das Sogras (oops!..), numa esplanadazinha voltada para o Jardim da Cordoaria, sob um cenário esplendoroso de fim-de-tarde de Verão. A ementa foi mais uma viagem pelo que de bom se (ainda) faz na cozinha portuguesa, regada por vinhos das mais diversas regiões demarcadas do nosso país (patrocínio Vital e JP). Mas a parte supra da noite passou-se no Bar Clube Literário (à Alfandega). Guiados pelo Deibaidei, fomos lá encontrar o surpreendente som do casal Paulo Gomes (piano) / Fátima Serro (voz). Para mim foi uma enorme surpresa ver tamanha qualidade ali, ao virar da esquina, num bar com um ambiente familiar, sem consumos mínimos (ufa!), nem preços exagerados. Um bom reportório interpretado por uma voz afinadíssima e segura, com um timbre de uma beleza incomum. Houve ainda lugar a improvisos vocais de grande qualidade e a momentos em que o piano replicou ao mesmo nível. Muito bom!
Para além de tudo isto são pessoas de uma enorme simpatia e simplicidade com quem conversámos animadamente ao longo do serão.
Foi verdadeiramente uma noite de Summertime em que a vida is easy!
Tentei encontrar alguma música do casal para publicar. Infelizmente só encontrei esta (como é possível?). Serve, no entanto, de exemplo...
With F.Serro & J.Arguelles (JUST AUDIO)
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Ligeti: 86 anos
György Sándor Ligeti (Dicsőszentmárton, atual Târnăveni, 28 de maio de 1923 - Viena, 12 de junho de 2006) foi um compositor húngaro judeu, amplamente considerado como um dos mais notáveis compositores de música erudita do século XX. A sua obra mais famosa é a ópera Le Grand Macabre. Também é conhecido por algumas músicas das bandas sonoras de filmes como «2001: Uma Odisseia no Espaço» e «Eyes Wide Shut», ambos do mestre Kubrick.
A vida num sonho
Gosto de curtas. Definitivamente. Para além de tudo, elas adaptam-se perfeitamente ao formato de um blog. Caso para dizer: tanta qualidade, tanta criatividade, num espaço de tempo tão curto. Genial!
Cá vai mais uma fantástica: Her Morning Elegance, realizada por Oren Lavie.
Cá vai mais uma fantástica: Her Morning Elegance, realizada por Oren Lavie.
Serralves em Festa
6ª EDIÇÃO DO SERRALVES EM FESTA
O maior festival de expressão artística contemporânea em Portugal, com uma duração de 40 horas consecutivas e com actividades para todas as idades, para todas as famílias e para a família toda.
O maior festival de expressão artística contemporânea em Portugal, com uma duração de 40 horas consecutivas e com actividades para todas as idades, para todas as famílias e para a família toda.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Eu e as eleições para o Parlamento Europeu...
Não tenho memória de umas eleições mais enfadonhas do que estas para o Parlamento Europeu. Ideias sobre a Europa, alguém ouviu discutir algumas? Um novo imposto europeu que ninguém percebe muito bem o que é. Um programa Erasmus para o primeiro emprego que afinal já existia... discutem-se ainda coisas tão primárias quanto ridículas como o anti-espanholismo do Paulo Rangel e afins.
Vejamos agora os candidatos: Vital Moreira tem tanto jeito para fazer política como eu para passar-a-ferro. Paulo Rangel é daquelas pessoas que já nasceu velhinha.Tão, mas tão desinteressante - se a eugenia nazista tivesse vingado o que seria das gentes do PSD? Manuela Ferreira Leite, Paulo Rangel, Marques Mendes, João Jardim... tudo gente tão mal ajambrada! Com certeza teriam sido eliminados logo à nascença! -, aquele fatinho às riscas, pescocinho a fazer lembrar o Dâmaso Salcede dos Maias, os pêlos naqueles dedinhos papudos... e o pior é que o conteúdo não é melhor que o invólucro. Miguel Portas é um dandy. Um menino burguês, simpático e culto sim, mas com alguma falta de substância. A candidata do PCP, Ilda Figueiredo, merece-me alguma simpatia. É verdade que o seu trabalho enquanto vereadora da Câmara de Gaia deixou saudades: a criação do Parque Biológico, as primeiras medidas de protecção da zona litoral, o ajardinamento de bairros sociais. Mas votar nela? Eu, um europeísta convicto?
Do Paulo Portas nem vale a pena dizer nada, só votaria nele sob ameaça de uma arma de fogo. Temos ainda os clássicos POUS, MRPP, PPM (cruzes, canhoto!!!), a que se juntaram mais uns quantos novatos (um deles é o PH! Será ácido ou básico? A mim parece-me que é mais para o neutro...)
Por uma questão de princípio, e de dívida para com aqueles que deram as suas vidas em prol da democracia, vou votar, nem que seja para desenhar um símbolo fálico no boletim de voto!..
A continuarem as coisas assim parece-me que não irei ter outro remédio...
Sexta, 19H30, Clérigos...
Sim, suas bichezas, é chegada a hora de dar al dente, à língua e aos pulmões.
Em relação ao pugrama anterior há uma alteração: em vez da chique casa de paris, vamos para a casa da tia Armadina, (eu mando e acabou-se) uma tasca recém-descoberta.
Convém chegar cedo para aproveitar o fim de tarde.
Vai ser na ixplanada (vai tar um calor do camandro) e já temos duas mesas reservadas. O menu é como segue:
- pitaniscas
- tripinhas enfariñadas
- bucho
- torresmo(s)
- mílharas
- iscas de cebolada
- polvo
- moelas
e aceitam-se outros pedidos e sugestões até amanhã às 18 horas.
para beber cá o mois vai levar para nova volta a Portugal esta colecção de tintos:
- Kopke, 2006, Douro
- Quinta de Cabriz, 2005, Dão
- Vinha do Putto, 2005, Bairrada
- D'Arada, 2004, Estremadura
- Terras do Canto, 1997, Alentejo
mas também podem ir na bijeca qu'eu não levo a mal...
(As vuatures estacionam-se no parque em frente aos Clérigos - para evitar reboques e chatices).
Aguardam-se confirmações à bruta.
Quem não for gosta mas é de levar na bilha...
Em relação ao pugrama anterior há uma alteração: em vez da chique casa de paris, vamos para a casa da tia Armadina, (eu mando e acabou-se) uma tasca recém-descoberta.
Convém chegar cedo para aproveitar o fim de tarde.
Vai ser na ixplanada (vai tar um calor do camandro) e já temos duas mesas reservadas. O menu é como segue:
- pitaniscas
- tripinhas enfariñadas
- bucho
- torresmo(s)
- mílharas
- iscas de cebolada
- polvo
- moelas
e aceitam-se outros pedidos e sugestões até amanhã às 18 horas.
para beber cá o mois vai levar para nova volta a Portugal esta colecção de tintos:
- Kopke, 2006, Douro
- Quinta de Cabriz, 2005, Dão
- Vinha do Putto, 2005, Bairrada
- D'Arada, 2004, Estremadura
- Terras do Canto, 1997, Alentejo
mas também podem ir na bijeca qu'eu não levo a mal...
(As vuatures estacionam-se no parque em frente aos Clérigos - para evitar reboques e chatices).
Aguardam-se confirmações à bruta.
Quem não for gosta mas é de levar na bilha...
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Há sortudos assim!..
Frank "Sugar Chile" Robinson, actualmente um reputado médico reformado de 70 anos, foi um prodígio musical aos 6 anos de idade. Há sortudos assim!..
Os dias da rádio
Imagem daqui
Sou um apaixonado da rádio, um toxicodependente sem remissão. Para além dos excelentes Pessoal e Transmissível, de Carlos Vaz Marques (TSF), Tubo de Ensaio, de Bruno Nogueira (TSF), Governo Sombra, de Carlos Vaz Marques, Ricardo Araújo Pereira, Pedro Mexia e João Miguel Tavares (TSF), Histórias Devida, de Inês Fonseca Santos e Miguel Guilherme (Antena 1), Janela Indiscreta, de Pedro Rolo Duarte (Antena 1) - o programa que inspirou a criação do nosso monami6f -, surgiram recentemente dois novos programas que vale a pena acompanhar com atenção: o Hotel Babilónia, de Pedro Rolo Duarte e João Gobern e o Memórias Vivas, de Paulo Coelho (Antena 1). Este último é absolutamente imperdível!
"Quem é capaz de olhar apaixonadamente ainda, para o horror de duas grandes guerras, para a pneumónica, a Sida, a bomba atómica, as grandes descobertas, a ida à Lua, a mini-saia... o fim das ideologias, as novas estéticas, a música, os anos sessenta, o cinema, o teatro, a revolução sexual, e dizer que o século XX foi um tempo de crescimento humano, ou um caminhar para o abismo?Memórias Vivas é uma visita aos séculos dos séculos, pela mão de quem o viveu intensamente.Não se revive o passado. Olha-se de forma crítica, para se tentar entender o futuro.Em cada emissão, um convidado diferente, cuja idade e experiência permite falar do século XX evocando os melhores e os piores momentos de um tempo que obrigou o mundo, e os homens, a passarem pelo mais fundo dos infernos e pelos mais sublimes momentos de inspiração divina. São Memórias Vivas, esses amigos que nos trarão verdadeiras lições de saber... e de vida". Aos Domingos (11:07 - 12:00).
Liguem-se ao mundo, liguem-se à rádio!.. (mas onde é que eu já ouvi isto?..)
terça-feira, 26 de maio de 2009
Vai d'asa
Está na hora de bazar.
Bora dormir.
Boa noite pessoal.
Bora dormir.
Boa noite pessoal.
Quem quer participar ?
Este ano vai ser em 11 de Outubro.
Quem tem pasteleira, monta e vai.
Quem não tem, compra uma e também vai.
Podem comprar nova ou velha.
Se for velha, pode ser a andar, para recuperar ou já recuperada.
As recuperadas são mais caras que as novas, mas têm outra pinta.
Posso dar informações onde comprar.
Há para todos os preços e para todos os gostos.
Ter uma pasteleira e usá-la, muda completamente a nossa vida para melhor.
Estou sempre ansioso que comece o dia para ir trabalhar, apanhando o ar fresco matinal. No meu serviço já somos 3 a ir de bicicleta.
Desde que comprei a minha, nunca mais levei o carro para ir trabalhar.
O que poupei em gasómetro, descontando o graveto para broa e vinho, já deu para a pagar.A minha pança está a diminuir (?).
Junta-te a este movimento.
Quem tem pasteleira, monta e vai.
Quem não tem, compra uma e também vai.
Podem comprar nova ou velha.
Se for velha, pode ser a andar, para recuperar ou já recuperada.
As recuperadas são mais caras que as novas, mas têm outra pinta.
Posso dar informações onde comprar.
Há para todos os preços e para todos os gostos.
Ter uma pasteleira e usá-la, muda completamente a nossa vida para melhor.
Estou sempre ansioso que comece o dia para ir trabalhar, apanhando o ar fresco matinal. No meu serviço já somos 3 a ir de bicicleta.
Desde que comprei a minha, nunca mais levei o carro para ir trabalhar.
O que poupei em gasómetro, descontando o graveto para broa e vinho, já deu para a pagar.A minha pança está a diminuir (?).
Junta-te a este movimento.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Stacey Kent again
STACEY KENT
Em virtude de não conseguir introduzir um tema musical no post abaixo deste, aqui vai um excelente tema
( já do tempo dos nossos avózinhos) para festejar o primeiro aniversário do nosso blog.
Congratulations Monami
STACEY KENT NO PORTO
STACEY KENT
Esteve entre nós no ultimo fim de semana na FEUP, para quem não sabe, Faculdade de Engenharia da Faculdade do Porto. Parabéns desde já à Faculdade por nos dar o privilégio de assistir num ambiente tão intimista a um grupo que tem percorrido todos os palcos europeus e americanos e principalmente com uma qualidade top mundial. Esta cantora é sem dúvida uma das grandes vozes do Jazz actual. Do grupo destaca-se o pianista, fantástico, e o saxofonista (marido da Stacey) como arranjador e produtor de onde se destacam os excelentes arranjos de temas, alguns já muito tocados mas que parecem tão novos como um tema acabado de escrever.
A certa altura a Stacey Kent referiu-se do marido como um fã da bossa nova. O Óscar, ao meu lado, logo me segredou:
- O gajo tem bom gosto.
Parabéns Monami 6F.
Dos Aliados a Baiona
Aproveitando a sugestão do Hagarra, a próxima tertúlia pode ser:
- jantar a partir das 19 horas (quando as iguarias estão fresquinhas)
- café por volta das 21, num café típico da Avenida dos Aliados
- e depois uma visita à Feira do Livro
- continuando num bar à beira-rio a ler cada um o seu livro em jeito de palestra, até ser dia,
- terminando numa casa de alterne em Baiona a molhar os churros na...
... é a brincar!!!!
- jantar a partir das 19 horas (quando as iguarias estão fresquinhas)
- café por volta das 21, num café típico da Avenida dos Aliados
- e depois uma visita à Feira do Livro
- continuando num bar à beira-rio a ler cada um o seu livro em jeito de palestra, até ser dia,
- terminando numa casa de alterne em Baiona a molhar os churros na...
... é a brincar!!!!
Parabéns monami6f!
Um ano de vida.
Doze mil e seiscentas e tal visitas de setenta e seis países.
Parabéns ao monami6f e a todos os visitantes (mesmo os invisíveis!) por aturarem meia-dúzia de loucos do ciber-espaço que aqui publicam sem regras, sem rumo, nem tino, mas que continuam (pelo menos alguns!..) a divertir-se com esta coisa.
Haverá segundo aniversário? Duvido, mas quem sabe?
domingo, 24 de maio de 2009
Graças a Deus amanhã é segunda feira.
De volta ao trabalho.
Paixão de S.Mateus - J.S.Bach
Gosto especialmente desta passagem.
Absolutamente majestoso.
Absolutamente majestoso.
Porque hoje é Domingo
Depois de um fantástico dia na companhia de familiares e amigos e um banho de multidão na bonita feira medieval de Ponte de Lima, um relaxante fim de tarde na companhia da Paixão de S. Mateus de Bach. A cereja no cimo do bolo.
Sem papas na língua
Até que enfim que há alguém que mete a Nelinha na ordem!..
Tahiti
Gostava de ir ao Tahiti.
Até podia ir só!
Equador
Gostava de ir ao Equador, e por lá ficar.
Cabo Verde Atracção Total
Nunca fui a Cabo Verde.
Se fosse, não voltava.
sábado, 23 de maio de 2009
Quase um ano de existência!
No próximo dia 25 o nosso bloguinho faz um ano de idade. No meio de tanta publicação, de tanto comentário, acho que houve pontos bem altos de que nos podemos orgulhar. Infelizmente, aqui o pessoal sofre da mesma doença daquela brasileira que se foi aconselhar com o padre: a volubilidade (private joke!). O entusiasmo dos primeiros tempos já vai longe. Apesar de tudo acho que é pena, já que continuo a acreditar que temos potencial suficiente para sustentar um blogue com outro arcaboiço. Mas o monami6f é aquilo que (não) queremos fazer dele...
Infelizmente, o Al-Fora-de-Prazo-Lam e o Já-Não-Agarra-Aqui, o Dei-Bal-Dei-Me e o Des-Vital-Isado, a Já-Não-An(d)a e o Tulius, que se foi com o Vento da Trova que Passa, continuam off-line... a todos vocês - caso passem entretanto por aqui-, fica um desafio: marquem aqui a vossa presença até ao dia 25!
Viva o Monami6f!
Infelizmente, o Al-Fora-de-Prazo-Lam e o Já-Não-Agarra-Aqui, o Dei-Bal-Dei-Me e o Des-Vital-Isado, a Já-Não-An(d)a e o Tulius, que se foi com o Vento da Trova que Passa, continuam off-line... a todos vocês - caso passem entretanto por aqui-, fica um desafio: marquem aqui a vossa presença até ao dia 25!
Viva o Monami6f!
Ryuichi Sakamoto: Rain
Num dia como hoje, numa época como a actual, num mundo como o nosso, continuamos envolvidos nesta árdua mas desafiante aventura da vida. A música de Sakamoto ilustra na perfeição esta magnífica pulsão que nos faz continuar em frente. Um dom daqueles a que apelidamos de génios.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Coitadinho do tiraninho
«(...)Coitado do tiraninho!
Não bebe vinho
nem sequer sozinho…
Bebe a verdade
e a liberdade,
e com tal agrado
que já começam a escassear no mercado.
Coitadinho
do Tiraninho!
O meu vizinho
está na Guiné,
e o meu padrinho
no Limoeiro
aqui ao pé,
mas ninguém sabe por quê.
Mas; enfim, é
certo e certeiro
que isto consola
e nos dá fé:
que o coitadinho
do Tiraninho
não bebe vinho
nem até
café.»
Fernando Pessoa, sobre Salazar
Não bebe vinho
nem sequer sozinho…
Bebe a verdade
e a liberdade,
e com tal agrado
que já começam a escassear no mercado.
Coitadinho
do Tiraninho!
O meu vizinho
está na Guiné,
e o meu padrinho
no Limoeiro
aqui ao pé,
mas ninguém sabe por quê.
Mas; enfim, é
certo e certeiro
que isto consola
e nos dá fé:
que o coitadinho
do Tiraninho
não bebe vinho
nem até
café.»
Fernando Pessoa, sobre Salazar
quarta-feira, 20 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
domingo, 17 de maio de 2009
Matosinhos em jazz edição 2009
Só um pequeníssimo apontamento sobre a última edição da festa do jazz em Matosinhos já que o tempo é mesmo muito escasso:
Sala magnífica e cheia.
Som quase perfeito (não fosse talvez um pequeno exagero no volume).
Atmosfera dos concertos sensacional, sem proibições de uso de câmaras fotográficas, sem lugares de 1ª e de 2ª, com um público conhecedor e caloroso. Uma festa!
Sobre a qualidade das bandas... bem, só posso dizer que Arturo Sandoval é um génio vivo. Um dos melhores concertos a que assisti na minha vida! Trompet Summit? Mas que música(os), que som, que fluidez, que classe...
Para terminar, que o tempo urge, não posso deixar de agradecer ao amigo Vital, o meu mecenas da cultura (musical), a possibilidade de ter usufruído de momentos assim.
Foi um enorme privilégio ter estado presente nesta 13ª edição do Matosinhos em Jazz.
Viva o Jazz!!!
Sala magnífica e cheia.
Som quase perfeito (não fosse talvez um pequeno exagero no volume).
Atmosfera dos concertos sensacional, sem proibições de uso de câmaras fotográficas, sem lugares de 1ª e de 2ª, com um público conhecedor e caloroso. Uma festa!
Sobre a qualidade das bandas... bem, só posso dizer que Arturo Sandoval é um génio vivo. Um dos melhores concertos a que assisti na minha vida! Trompet Summit? Mas que música(os), que som, que fluidez, que classe...
Para terminar, que o tempo urge, não posso deixar de agradecer ao amigo Vital, o meu mecenas da cultura (musical), a possibilidade de ter usufruído de momentos assim.
Foi um enorme privilégio ter estado presente nesta 13ª edição do Matosinhos em Jazz.
Viva o Jazz!!!
Quem manda é a mulher.
Não tenho dúvida.
Sábado bem passado
Pois este Sábado foi muito bem passado, no meio das pasteleiras e destas pessoas especiais.
Queres aderir a este "movimento" ?
Para recuperar as forças, tivemos dois porcos no espeto, fatias finas, com as deliciosas padas desta região.
O vinho era bom.
O caldo verde bem quente, bem acompanhado pela broa antecedeu o cafezinho.
Que belo dia.
Queres aderir a este "movimento" ?
Para recuperar as forças, tivemos dois porcos no espeto, fatias finas, com as deliciosas padas desta região.
O vinho era bom.
O caldo verde bem quente, bem acompanhado pela broa antecedeu o cafezinho.
Que belo dia.
sábado, 16 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Uns anos depois...muito, muitíssimo melhor
Derrete corações..................
Rolam lágrimas.............
Sandie Shaw
Já não me lembro muito bem, eu só tinha 10 anos, mas parece-me que esta é que ganhou o festival:
Fiquei apaixonado!!!!
Fiquei apaixonado!!!!
Sem Título
Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s'oublier
Qui s'enfuit déjà
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
A coups de pourquoi
Le coeur du bonheure
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Moi je t'offrirai
Des perles et des pluie
Venues de pays
Où il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'après ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumière
Je ferai un domaine
Où l'amour sera roi
Où l'amour sera loi
Où tu seras reine
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants-là
Qui ont vu deux fois
Leurs coeurs s'embraser
Je te racontrai
L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas
Pu te rencontrer
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
On a vu souvent
Rejaillir le feu
De l'ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus de blé
Qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir
Pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir
Ne s'épousent-ils pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Je ne vais plus pleurer
Je ne vais plus parler
Je me cacherai là
A te regarder
Danser et sourire
Et à t'écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Jacques Brel
The best cigarette
There are many that I miss having sent my last one out a car window sparking along the road one night, years ago. The heralded one, of course: after sex, the two glowing tips now the lights of a single ship; at the end of a long dinner with more wine to come and a smoke ring coasting into the chandelier; or on a white beach, holding one with fingers still wet from a swim. How bittersweet these punctuations of flame and gesture; but the best were on those mornings when I would have a little something going in the typewriter, the sun bright in the windows, maybe some Berlioz on in the background. I would go into the kitchen for coffee and on the way back to the page, curled in its roller, I would light one up and feel its dry rush mix with the dark taste of coffee. Then I would be my own locomotive, trailing behind me as I returned to work little puffs of smoke, indicators of progress, signs of industry and thought, the signal that told the nineteenth century it was moving forward. That was the best cigarette, when I would steam into the study full of vaporous hope and stand there, the big headlamp of my face pointed down at all the words in parallel lines.
Texto de Billy Collins
Animação de David Vaio
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Eduardo Salavisa: desenhador do quotidiano
Tomei contacto com o trabalho de Eduardo Salavisa por intermédio do Deibaidei. "Diários de Viagem" é um belíssimo livro de divulgação dessa forma tão interessante de arte que é o desenho como registo de lugares e quotidianos (bem próximo daquilo que é a minha paixão: a fotografia!). Esta descoberta remeteu-me para um conhecimento fugaz, passado, de inter-rail: uma holandesa que se fazia acompanhar de um bloco de notas, à moda de caderno de campo, e aguarelas. Os lugares ou cenas que lhe despertavam o interesse ficavam rapidamente registados naquelas folhas com uma expressividade singular. Nunca mais esqueci aquela jovem artista, nem a inveja que o seu talento me provocou.
Hoje, cruzei-me com o blog desenhador do quotidiano. Vale a pena guardá-lo nos favoritos!
terça-feira, 12 de maio de 2009
Importas-te de me dar a mão?
Imagem daqui
É da tua mão que eu preciso agora. Há momentos, sabes, que me sinto tão cansado, todos estes dias cheios de palavras que me fogem. Então penso em ti: Joana. Penso: vou contar-te uma coisa. Há pouco tempo morreu a filha de um amigo meu, homem generoso e bom, melhor do que alguma vez fui. Um cemitério é um lugar horrível e a dor dele doía-me. Depois de tudo acabar voltei para o automóvel. Eram muitos passos nas veredas a voltarem para os automóveis. O caixãozinho branco. Aquelas árvores que tu conheces de quando a gente há dois anos. Despedi-me das pessoas um pouco ao acaso, sem sentir os dedos que apertava: têm tantos dedos as pessoas. Nem me lembro já porquê abri a mala do carro. Estavam lá dentro coisas tuas de Espanha: batas, papéis, as inutilidades confusas que estás sempre a juntar. Peguei numa das tuas batas, abracei-a. E desatei num choro de menino, de cabeça inclinada para a mala do carro na esperança de que não me vissem. Depois lá enxuguei o nariz à manga nunca perdi o hábito de enxugar o nariz à manga engoli-me a mim mesmo e vim-me embora. Sempre que me sento no teu carro lembro-me de ti. Também me lembro quando não me sento no carro mas sempre que me sento no carro lembro-me de ti. De ti e de Malanje onde começaste a ser, e as mangueiras tremem-me no interior do sangue.Mas é da tua mão que eu preciso agora. Há momentos em que me farto de ser homem: tudo tão pesado, tão estranho, tão difícil. Eu vou tendo paciência e no entanto, às vezes as coisas magoam, há ideias que entram na gente como espinhos. Não se podem tirar com uma pinça: ficam lá. É então que a cara principia a estragar-se e a gentedizemenvelhece. Necessito de muito pouca coisa hoje em dia: uns livros, o meu trabalho de escrever, amigos que se estreitam com o tempo, alguns deixados para trás, não sei onde. A minha avó dizia que fui a pessoa por quem chorava mais. Nunca acreditei. Era autoritária, mimada, sedutora: tratava-me tão bem! Jogávamos a ver qual de nós dois conquistava o outro: andávamos mais ou menos empatados (sabes como detesto perder) e nisto ela morreu. Recordo-me de sair de sua casa e vir à cervejaria comer. Ainda não tinha tempo de sentir-lhe a ausência. Pedi o jornal desportivo ao empregado. Ao voltar para cima achei-a vestida sobre a cama.Agora é Novembro, tenho frio, ando às voltas com um romance de que não estou a gostar. Nunca estou a gostar do que escrevo, acho aquele em que trabalho o mais difícil, acho que as palavras me derrotam. Frases puxadas como pedras de um poço que não vejo. Banalidades que me indignam por estarem tão longe do que quero. Capítulos que me fogem, o plano da história dinamitado pelos caprichos da minha mão, que não faz o que pretendo: escapa-se sempre, inventa, tenho de apanhá-la a meio de um período inverosímil. Talvez seja por isso que preciso da tua. Ou não por isso: não bebo e no entanto há alturas em que me sinto tão só que é quase o mesmo. E sem essa solidão não me é possível escrever. O meu amigo a quem morreu a filha chama-se José Francisco. Quando sorri os cantos da boca parecem levantar voo. Faz-me bem. Gostava de sorrir assim. Experimentei ao espelho e não é igual. Quer dizer, a boca curvou-se mas os olhos ficaram fixos, duros. Deixei de sorrir e enchi a cara de espuma da barba, até ser apenas nariz e olhos. Então sorri outra vez e os olhos acharam graça e mudaram. Os meus olhos sérios olhavam para os meus olhos divertidos. Pisquei o esquerdo e o espelho piscou o direito. Lavei a cara, apaguei a luz, saí. Por um segundo veio-me a sensação de caminhar em Malanje. Aquele cheiro da terra, demorado, opaco, violento. E pronto, é tarde. Em chegando ao fim da página acabou-se. Ponho a tampa na caneta, os cotovelos na mesa e fico a observar a parede. Nem vou reler isto, mando tal e qual. Prefiro observar a parede, deixar-me impregnar devagarinho pela essência das coisas. Esta cadeira, aquele móvel, uma manchinha de cinza no chão, as minhas mãos geladas de frio a acabarem esta crónica. Se calhar amanhã telefono-te. Ou regresso ao romance na teimosia dos cães. Penso: nem que deixe a pele nele hei-de conseguir acabá-lo. Comecei-o no princípio de Outubro, falta muito. Alinho os papéis, ponho tudo em ordem para a escrita. Nem que deixe a pele nele hei-de conseguir acabá-lo. Leio a última frase, continuo. Só por um bocadinho de nada, antes que continue, importas-te de tirar as batas do carro? Importas-te de me dar a mão?
António Lobo Antunes,
in: Segundo Livro de Crónicas
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Orquestra Sinfónica Juvenil Simón Bolívar
A história da formação desta espantosa orquestra é impressionante e quase irreal. Ela é formada por jovens músicos oriundos de zonas pobres e deprimidas da Venezuela.
Este projecto musical acaba por ter uma importante função social ao tirar crianças da rua, afastando-as muito cedo do mundo da pobreza, da delinquência e da violência, transformando-as em jovens músicos cheios de talento, com motivação para ensaiar e amadurecer musicalmente. Nada disto seria possível, obviamente, sem uma rigorosa política cultural - nem tudo é mau na Venezuela, como se prova com este exemplo – e, sobretudo, sem a participação activa e a direcção musical do sublime maestro Gustavo Dudamel, um dos mais expressivos e brilhantes directores de orquestra da actualidade.
Um exemplo a seguir.
Este projecto musical acaba por ter uma importante função social ao tirar crianças da rua, afastando-as muito cedo do mundo da pobreza, da delinquência e da violência, transformando-as em jovens músicos cheios de talento, com motivação para ensaiar e amadurecer musicalmente. Nada disto seria possível, obviamente, sem uma rigorosa política cultural - nem tudo é mau na Venezuela, como se prova com este exemplo – e, sobretudo, sem a participação activa e a direcção musical do sublime maestro Gustavo Dudamel, um dos mais expressivos e brilhantes directores de orquestra da actualidade.
Um exemplo a seguir.
sábado, 9 de maio de 2009
Antes do anoitecer
As filmagens foram realizadas em apenas 15 dias. Cada minuto de filme equivale a um minuto no "tempo do filme". A distância temporal entre este e o primeiro filme, Before Sunrise, 9 anos, corresponde efectivamente ao tempo em que os personagens não se vêem. O argumento foi escrito em parceria pelo realizador e pelos dois actores do filme. A própria música foi escrita pela actriz que a interpreta.
Um filme diferente.Único. Um dos filmes da minha vida!
Um filme diferente.Único. Um dos filmes da minha vida!
O dia em que os franceses conquistaram o Porto
Cerca de quatrocentas pessoas, trajadas e armadas como há duzentos anos, juntaram-se hoje no Porto, na Rotunda da Boavista, para assinalar a segunda invasão francesa. Prestaram homenagem aos que, então, morreram em combate. Para além dos figurantes portugueses vieram também delegações da Holanda, da Bélgica, da Alemanha, de Espanha e do Reino Unido representativas das associações napoleónicas locais, vestidas como em 1809 e demonstrando que aqueles que se combatiam há duzentos anos são hoje apenas europeus que vivem em paz. A encenação prolongou-se até à Ribeira com a expulsão das tropas do exército napoleónico.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Signs
Ainda na onda das curtas aqui vai mais uma história bem contada.
Seja na América, na Europa ou na Ásia, no fundo somos todos iguais...
Seja na América, na Europa ou na Ásia, no fundo somos todos iguais...
quarta-feira, 6 de maio de 2009
MANKIND IS NO ISLAND
O Tropfest é o maior festival de curtas metragens do mundo. O vencedor de 2008 foi este "Mankind Is No Island" totalmente filmado com um telemóvel em Sidney e NY por Jason van Genderen. O seu orçamento foi de cerca de 30 euros. Não há tecnologia que se compare com a imaginação e a criatividade...
terça-feira, 5 de maio de 2009
Reserva Botânica do Cambarinho
Andando por terras do Caramulo não podia deixar de ir visitar a Reserva Botânica do Cambarinho. Todos os anos, entre meados de Abril e princípios de Junho, este espaço é palco de um exuberante espectáculo de cor, com os loendros floridos a serpentearem linhas de água ao longo de 24 hectares.
Loendro é o nome popular que nesta região se adoptou. O nome científico é Rhododendron ponticum, subespécie baeticum. Trata-se de uma das raras espécies sobreviventes da flora do período geológico do Terciário (há mais de dois milhões de anos) desaparecida com as glaciações. É em Cambarinho que se situa a maior concentração de plantas desta espécie no nosso país, havendo outras mais pequenas em Monchique (Algarve) e Odemira (Alentejo).
Aqui estão algumas imagens para abrir o apetite. Vale a pena lá ir!
Loendro é o nome popular que nesta região se adoptou. O nome científico é Rhododendron ponticum, subespécie baeticum. Trata-se de uma das raras espécies sobreviventes da flora do período geológico do Terciário (há mais de dois milhões de anos) desaparecida com as glaciações. É em Cambarinho que se situa a maior concentração de plantas desta espécie no nosso país, havendo outras mais pequenas em Monchique (Algarve) e Odemira (Alentejo).
Aqui estão algumas imagens para abrir o apetite. Vale a pena lá ir!
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Fotografar entre fantasmas
Espicaçado pela curiosidade e pelo “olho fotográfico” da NF fui visitar um Sanatório abandonado no Caramulo. Devo dizer que aquele espaço me causou algum mal-estar. A todo o momento imaginava as pessoas que outrora o percorreram carregando consigo as angústias de se saberem vítimas de uma doença tantas vezes assassina. Quantas vidas terão sido destroçadas dentro daquelas paredes!.. Quantas ilusões e futuros por concretizar, por usufruir… quantas solidões…
Cenário estranho, vazio e frio. Demorei algum tempo a acostumar o meu olhar a tamanha desolação. No entanto, o formigueiro no dedo acabou por surgir: disparar a máquina e fixar estas sensações que me acompanharam durante a visita. Desafio conseguido?
Cenário estranho, vazio e frio. Demorei algum tempo a acostumar o meu olhar a tamanha desolação. No entanto, o formigueiro no dedo acabou por surgir: disparar a máquina e fixar estas sensações que me acompanharam durante a visita. Desafio conseguido?
KONIEC
Lembram-se deste senhor?
Era aquele que aos sábados passava desenhos animados "esquisitos", vindos do leste. Alguns bastante imaginativos, mesmo que com parcos recursos.
Foi-se embora hoje.
Ficou-me sempre na memória, pelo menos, a palavra polaca(?) para fim - koniec.
Era aquele que aos sábados passava desenhos animados "esquisitos", vindos do leste. Alguns bastante imaginativos, mesmo que com parcos recursos.
Foi-se embora hoje.
Ficou-me sempre na memória, pelo menos, a palavra polaca(?) para fim - koniec.
sábado, 2 de maio de 2009
... depois entranha-se
Aqui vai uma musiquinha que me foi dada a conhecer pelo júnior. Primeiro achei-a assim interessante. Mas o diabo da música entranhou-se de tal maneira que já a ouvi uma data de vezes...
A democracia tem destas coisas...
Ontem, passei o 1º de Maio no "ninho do Salazar". Coincidências da vida... (tal como diria o Presidente da Câmara de Sta. Comba Dão!..). Hoje, fui visitar o Museu do Caramulo. Passadas duas ou três salas deparei-me com o retrato do ditador. Confesso que fez-me um bocado de confusão: ali estava à minha frente o homem que foi responsável pela prisão do meu avô (somente por pensar diferente...), por ter deixado o nosso país num estado de ignorância e de atraso cultural e económico, e por ter iniciado uma guerra sem sentido contra os movimentos independentistas africanos nas ex-colónias. Ali estava ele, altivo, com um espaço e uma visibilidade que, na minha opinião, são um insulto aos milhares de pessoas vítimas do seu regime ditatorial. Que deram o melhor das suas vidas a lutar contra tudo o que ele representou.
Será que tudo é aceitável em democracia?
Grandioso! É mesmo grandioso um regime que tolera no seu próprio seio manifestações de visibilidade mesmo aos seus inimigos! Confesso que me custa engolir, mas... enfim!.. aceito esta lição.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Maio, maduro Maio
Maio maduro maio
Maio maduro Maio
Quem te pintou
Quem te quebrou o encanto
Nunca te amou
Raiava o Sol já no Sul
E uma falua vinha
Lá de Istambul
Sempre depois da sesta
Chamando as flores
Era o dia da festa
Maio de amores
Era o dia de cantar
E uma falua andava
Ao longe a varar
Maio com meu amigo
Quem dera já
Sempre depois do trigo
Se cantará
Qu'importa a fúria do mar
Que a voz não te esmoreça
Vamos lutar
Numa rua comprida
El-rei pastor
Vende o soro da vida
Que mata a dor
Venham ver, Maio nasceu
Que a voz não te esmoreça
A turba rompeu
José Afonso
Assim começa Maio
Um abraço a todos os trabalhadores do mundo, em especial aos que se esforçam até ao limite e que nada recebem em troca.
Lembro as palavras do grande homem da Cruz Vermelha Internacional:
"O trabalho que nos ocupa é universal, deve interessar cada ser humano"
Lembro as palavras do grande homem da Cruz Vermelha Internacional:
"O trabalho que nos ocupa é universal, deve interessar cada ser humano"
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