quarta-feira, 29 de abril de 2009
Encontros improváveis (à moda do Vital!)
Aí está um encontro muito improvável mas que de facto aconteceu. Este é para ti, Vital!
Só mais uma palavrinha para dizer o seguinte: um ritmo electrizante, o do Emerson; mas quando entra o Oscar... que som! Que elegância!..
Não resisto a postar esta imagem
terça-feira, 28 de abril de 2009
B Flat: para fechar a noite com chave de ouro
Ao longo da noite ainda deu para cantar os parabéns ao Laginha (Lol!) e trocar umas ideias com o vocalista dos Moonspell (que não é assim tão quadradão quanto a sua música...).
Gand'a noite!
Por falar em Joe Cocker... esta conversa abriu-me o apetite!
A crise segundo Einstein
"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".
Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la."
Einstein
Woody Allen: ainda e sempre!
segunda-feira, 27 de abril de 2009
O 25 de Abril e a liberdade: uma história já antiga...
Aqui fica a Marselhesa interpretada num momento único do cinema:
domingo, 26 de abril de 2009
Fascinante vida!..
Drifters of the deep from Eugenia Loli-Queru on Vimeo.
Queres uma pasteleira ?
Sinais da crise 2
E agora algo completamente diferente:
AVISO ÀS PESSOAS SENSÍVEIS E COM UMA EDUCAÇÃO MAIS CONVENCIONAL:
ACONSELHO A NÃO VER AS IMAGENS QUE SE SEGUEM
sábado, 25 de abril de 2009
35 anos depois, ainda os cravos...
Onde é que estavas no 25 do A?
Todos devem responder.
Eu começo: estava no Ambrizete (Norte de Angola), a dar passeios pela noite dentro, porque o calor era tanto que não deixava ninguém dormir. Então as pessoas saíam de casa e faziam piscinas à volta do quarteirão e cumprimentavam-se todas as vezes que se cruzavam. De dentro das casas vinha o som da rádio a transmitir canções revolucionárias. Lembro-me que das conversas o que sobrava era incerteza. Incerteza sobre tudo e todos. Incerteza sobre o futuro. Que lhe veio a dar razão.
Mas estou convencido que o 25 só terá chegado a 27 ou 28, porque lá tudo era assim, chegava depois, mais tarde, mais devagar, aparentemente sem tanta importância.
Viva as pasteleiras!
Dei uma volta na pasteleira do Labrosca e... que conforto! Que classe! Estou completamente rendido a estes objectos de charme!...
Labrosca, não te esqueças de nós, arranja-nos uma igual à tua!
As mãos
Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema – e são de terra.
Com mãos se faz a guerra – e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
Manuel Alegre
quarta-feira, 22 de abril de 2009
What am I doin' in Casablanca?
"Sabem como é? Pegar com as duas mãos no globo que imagino em cima da secretária. Fazê-lo rodar para trás, fingindo que custa muito, muito mesmo. Como Deus, brincando ao sétimo dia. Fazendo a Terra rodar 40 anos para trás e depois parar ali. Exactamente ali. E ficar. Muito tempo, até que a Terra, ela mesma, por si, recomeçasse, lenta, preguiçosa, o rame-rame que lhe coube na distribuição das coisas pelo Universo. E surpreender-me a mim próprio quando exclamo: «what am I doin' in Casablanca, man?»."
jmf
terça-feira, 21 de abril de 2009
Delicious Wok
“ – Bora lá ao Wok?!”
“ – Ya, boa! Bora lá!”
É só aparecer, de Pasteleira ou qualquer outro meio sem GPS, sentar e auto-selfvir-se!
Delicious Wok
O Leitor
A sala inteira só para mim (literalmente). Parecia o Orson Welles na sua sala de projecção privada.
Der Vorleser (não há tradução directa para tuga) é aquele que lê para outrem.
Vale muito a pena. Adoro estes filmes de coming of age. Desabrochar, diria o outro.
Grande papelucho da Kate Winslet (valeu um Óscar - mas não o nosso, ka gente precisa dele).
Ao ver este filme, lembrei-me das palavras de Rosselini quando lhe perguntaram porque filmara «Alemanha ano zero» numa altura em que o mundo estava ocupado a julgar os alemães e ele respondeu: "Precisamente por causa disso. Num tempo em que todos julgam um povo, a única atitude revolucionária é tentar compreendê-lo".
Apenas um (grande) senão: deveria ter sido em Alemão.
E durante a rodagem morreram dois produtores que também foram grandes realizadores: Pollack e Minghella. Gostaria muito de ver as versões deles. Como gostaria de ver o Nostromo de David Lean. Mas isso já é uma outra história...
Fiquem, pois, com este treila: infelizmente já não dá para apanhar nas salas.
Alguém se chegue à frente!
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Páscoa em Lisboa...
- um grande concerto do trio de Biel Ballester, um grande guitarrista solo de Maiorca, escolhido por Woody Allen para o filme «Vicky...»
Podem ter uma ideia aqui a seguir:
- uma visita ao zoo (a 548ª)
- uma visita ao CCB (com duas boas exposições) - grátis!
- uma visita ao Centro de Recuperação do Lobo Ibérico (desapontante)
- uma vista à Tapada de Mafra (idem)
- 12 visitas aos pastéis de nata (Belém)
- 14 patinagens no parque
- uma pseudo-peça-de-pseudo teatro (insultante e de que não dou mais nota) e
- uma visita ao sempre confortável Pavilhão Chinês (encontro imediato com Luís Costa Ribas - («então? Não estás em Washington?»)
- vislumbre de João Botelho (ao Príncipe Real)
- nariz na porta de 3 museus fechados (ao fim de semana e feriado - quando julgam que os trabalhadores podem lá ir?)
- uma boa peça de teatro: «Transacções», encenada por João Reis e com Catarina Furtado na protagonista Loren.
Mas o melhor foi o final, como a C. conhecia um dos actores, no final fomos até ao bar falar com ele. E na mesa, Catarina insistiu para que este amigo vosso se sentasse ao seu lado. E pronto, não conto mais...
Convida-me só para jantar - Ana Goês
E não queiras depois fazer amor.
Convida-me só para jantar
num restaurante sossegado
numa mesa de canto
e fala devagar
e fala devagar
eu quero comer uma sopa quente
não quero comer mariscos
os mariscos atravancam-me o prato
e estou cansada para os afastar
fala assim devagar
devagar
não é preciso dizeres que sou bonita
mas não me fales de economia e de política
fala assim devagar
devagar
deita-me o vinho devagar
quando o meu copo estiver vazio.
Estou convalescente
sou convalescente
não é preciso que o percebas
mas por favor não faças força em mim.
Fala, estás-me a dar de jantar
estás-me a pôr recostada à almofada
estás-me a fazer sorrir ao longe
fala assim devagar
devagar
devagar
(Ana Goês)
domingo, 19 de abril de 2009
Sem papas na língua
Hoje, fazem-nos falta políticos assim. Homens que pensem estrategicamente o mundo, que sejam líderes de opinião e que assentem o seu pensamento e a sua acção em sólidas fundações democráticas e morais. É deste "politicamente incorrecto" que eu gosto!
JANTAR DE XXIV
Espero que seja a menos de 20 Km.
Porquê ?
Porque vou de pasteleira, claro.
sábado, 18 de abril de 2009
PASTELEIRAS 4
A nova velha pasteleira aguentou.
Só partiu um raio da roda de trás.
Já está arranjado.
Não é fantástico?
Amanhã às 14h 30 m vou à Murtosa.
Alguém quer aparecer?
Mesmo sem pasteleira?
Só com as máquinas fotográficas?
Ainda o apanhamos!
Fim de tarde em Lisboa. Finais do século XIX. João da Ega diz para Carlos da Maia, enquanto esperam o transporte e recordam os acontecimentos que Eça de Queiroz narra com pena de Mestre no romance Os Maias:- Falhámos a vida, menino.
Entretanto, os dois amigos, distraídos, perdem o transporte de que estavam à espera. Apercebendo-se disso, perseguem-no em correria enquanto gritam
- Ainda o apanhamos!
No fim de tarde lisboeta, os dois amigos são bem o símbolo de um país que falha persistentemente o Futuro mas que constantemente o persegue.
Odete Santos
TU ÉS UM MEXILHÃO
Fecha a casca.
Mas quando a maré baixa, ao sol ou ao luar, abre a tua concha e liberta-te.
Não te esqueças que a vida é para viver intensamente, segundo após segundo.
VIVE
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Pasteleiras 2 - Vou lá estar com a minha nova velha pasteleira
O Projecto Murtosa Ciclável teve a sua génese na candidatura, feita pela Câmara Municipal da Murtosa, em Maio de 2006, ao Projecto Mobilidade Sustentável, promovido pelo então Instituto do Ambiente, actual Agência Portuguesa do Ambiente.
O Projecto Mobilidade Sustentável tinha como objectivo principal a caracterização de tipologias de áreas urbanas que permitissem a identificação de problemas comuns em termos de mobilidade urbana, com vista a um apoio técnico à elaboração e implementação de acções concretas.
A Murtosa apresentou um Projecto que assentava na valorização do potencial da utilização da bicicleta na mobilidade do Concelho, o
qual, pelas suas características físicas e sociais, se apresentava, desde logo, como um autêntico “case-study” regional e até nacional, no que às bicicletas dizia respeito.
A candidatura da Câmara Municipal da Murtosa foi uma das 40 escolhidas, como caso de estudo, num universo de 124, tendo sido a única do distrito de Aveiro a passar a fase de selecção.
Indo de encontro à vontade manifestada pelo Executivo Municipal, a Agência Portuguesa do Ambiente escolheu a Universidade de Aveiro como parceira na definição do Projecto de Mobilidade para o Município da Murtosa, tendo o respectivo protocolo de cooperação sido assinado no início de 2007.
Aos três parceiros iniciais – Agência Portuguesa do Ambiente, Universidade de Aveiro e Câmara Municipal da Murtosa – foram-se juntando outros, cujo domínio de acção tivesse relevância para o projecto. Neste âmbito foram convidados a ABIMOTA - Associação Nacional das Indústrias de Duas Rodas, a Escola Padre António Morais da Fonseca, a Inovaria e o BioRia, formando assim uma rede informal de parceiros, para a implementação da Murtosa Ciclável.
Em 21 Junho de 2007 foi entregue o primeiro documento do Projecto de Mobilidade Sustentável do município da Murtosa - Diagnóstico.
Pasteleiras 1
Há um mês atrás, passava no jardim de Santo Tirso, e vi uma loja nova de bicicletas.
Como apreciador deste meio fabuloso de deslocação, de desporto e de prazer simples, entrei para apreciar o material.
Conversei com o logista, falamos da experiência de cada um, palavra puxa palavra, e paramos em frente a uma pasteleira YeYe nova em folha. É indescritível o prazer que se sente ao (re)ver uma simples bicicleta igual à que tivemos.Os pormenores do farol e do seu interruptor, as luzes de médios e máximos (???), a luz trazeira vermelha, as manetes de travão, os para lamas, a grade, o confortável selim de couro de grandes molas, a malinha de ferramenta em couro pendurada no selim, as velocidades de cubo, tudo aquilo me excitou.
Falou-me de um Clube de Bicicletas Antigas que existe em Cavalões, Famalicão.
Falou-me com dissimulado sorriso de um grupo que já existe em Santo Tirso e que se junta um fim de tarde por mês para darem uma volta de 20 Km, terminando pela noitinha, em jantarada (pensei nos meus amigos Monamis6f...)
Claro que essa noite mal dormi.
E se eu arranjar uma pasteleira nova ou velha para mim ???
E se eu for a alguns desses encontros ???
E se eu organizar na zona da Maia/Porto/Gaia um clube de pasteleiras ???
Toca a procurar pelas casas da especialidade.
Toca a procurar na Net.
Toca a procurar nos garageiros.
Resultado: comprei uma pasteleira usada, acabada de reconstruir, e a funcionar a 100%.
Estou imensamente feliz.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Arte pura
Édouard Lock realizou diversos filmes (curtas-metragens) com base em coreografias do próprio. A mais famosa e reconhecida (com vários prémios em festivais internacionais de cinema) é "Amelia" (2002), um extraordinário trabalho que alia a dança muito expressiva com momentos de maior serenidade.
"Amelia" é um fabuloso trabalho de dança contemporânea filmado com a exigência de um filme, resultando num todo artístico verdadeiramente único. Poesia para os sentidos. Tudo é brilhante nesta curta-metragem: iluminação, realização, montagem e coreografia. É impossível ficar indiferente a esta obra, mesmo para quem diz que não gosta de dança contemporânea.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Nem só de Bush vive o Homem...
Melody Gardot
domingo, 12 de abril de 2009
Páscoa
Páscoa
Um dia de poemas na lembrança
(Também meus)
Que o passado inspirou.
A natureza inteira a florir
No mais prosaico verso.
Foguetes e folares,
Sinos a repicar,
E a carícia lasciva e paternal
Do sol progenitor
Da primavera.
Ah, quem pudera
Ser de novo
Um dos felizes
Desta aleluia!
Sentir no corpo a ressurreição.
O coração,
Milagre do milagre da energia,
A irradiar saúde e alegria
Em cada pulsação.
Miguel Torga
sábado, 11 de abril de 2009
Arquivo Universal: exposição fotográfica no CCB
Estive lá e adorei! Uma exposição absolutamente obrigatória para quem gosta de fotografia. São cerca de 1.200 imagens que marcaram o século XX.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Uma imagem vale mais que mil palavras...
Caetano Veloso é... qualquer coisa!
Esse papo já tá qualquer coisa
Você já tá pra lá de Marraqueche
Mexe
Qualquer coisa dentro, doida
Já qualquer coisa doida
Dentro mexe
Não se avexe não
Baião de dois
Deixe de manha, 'xe de manha, pois
Sem essa aranha! Sem essa aranha!
Sem essa, aranha!
Nem a sanha arranha o carro
Nem o sarro arranha a Espanha
Meça: Tamanha!
Meça: Tamanha!
Esse papo seu já tá de manhã.
Berro pelo aterro
Pelo desterro
Berro por seu berro
Pelo seu erro
Quero que você ganhe
Que você me apanhe.
Sou o seu bezerro
Gritando mamãe.
Esse papo meu tá qualquer
coisa
E você tá pra lá de Teerã
Análise da letra aqui
O analfabeto político
"Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."
Bertolt Brecht (1898-1956)
quarta-feira, 8 de abril de 2009
terça-feira, 7 de abril de 2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
"Freeport” e tal
E se esta coisa de surgirem notícias mais ou menos incriminatórias em vésperas de eleições, não fosse mais do que uma maneira engenhosa de fazer crer que não se passou o que eventualmente se passou?
E que, portanto, não se trataria senão de uma campanha de branqueamento às custas de uma campanha "escura" bem engendrada?
Ficava-se sempre na dúvida, o que dava muito jeito.
Confusos?
Também eu!
Caravan Palace
domingo, 5 de abril de 2009
sábado, 4 de abril de 2009
Bjork: pagan poetry
Bjork - Pagan Poetry -
sexta-feira, 3 de abril de 2009
profecias
Acho que temos que bater no fundo para recomeçar, penso que a sociedade que construímos está a terminar. Vai ter que se criar uma nova ordem social, uma nova ordem económica, os valores que até há pouco tempo eram deuses... os deuses caíram do altar e escaqueiraram-se. Algumas profissões, como aquelas fantásticas da bolsa em que se trabalhava até aos 35 anos, estão a acabar. Talvez nos tivéssemos afastado demasiado da dimensão humana, ido longe de mais, e estejamos a descer ao real, a voltar a olhar para as pequenas empresas, para a micro-sociedade, para o vizinho do lado, para a criança, para a escola. Neste momento, há uma grande desorientação e desejo de salvar o que está, mas penso que o que está terminou; que temos de construir um novo modelo, mais próximo e mais humano. Talvez este modelo em que vivíamos fosse demasiado desumano.
Vistas de uma esplanada
Quarta-feira, 1 de Abril de 2009. Uma pausa de descanso na Ribeira do Porto. Tempo para saborear um café e um cigarro e... apontar a máquina e fixar estes instantes.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
1 de Abril - Dia Mundial dos Políticos
NÃO PERCA AMANHÃ A CRÓNICA DESTA ALDRABICE DESTE DIA!!!!
VIVA A MENTIRA, VIVAM AS PETAS, VIVAM OS POLÍTICOS! VIVA!