segunda-feira, 26 de abril de 2010

Relembrando Miguel Torga...

Às vezes faz bem ir ao baú das recordações e sacar uma daquelas coisas que de alguma forma nos marcaram e que guardamos connosco:

"Livre não sou, que nem a própria vida
Mo consente.
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.

Livre não sou, mas quero a liberdade.
Trago-a dentro de mim como um destino.
E vão lá desdizer o sonho do menino
Que se afogou e flutua
Entre nenúfares de serenidade
Depois de ter a lua!"

Miguel Torga

1 comentário:

K disse...

Isto sim, é liberdade.