domingo, 31 de agosto de 2008

Voltei e lista de coisas a não levar para a praia

Minhas caras amigas, suas malucas, VOLTEI!!!!!

e nada melhor do que uma listinha de cuidados para evitar a síndrome pós-férias.

Estima-se que 97% dos portugueses sofrem do SPF, um desconforto que começa quando terminam as férias. Por isso, a volta deve ser gradativa: um pouquinho de cada vez, para não traumatizar o trabalhador, tipo óleo de fígado de bacalhau.
Para o Óscar por exemplo, a primeira semana é marcada por atrasos e irritação com os amigos.
O próprio Tullius reconhece que, nos primeiros dez dias pós-férias, surge sonolência, fadiga, indisposição, problemas digestivos, falta de apetite, também sexual, alterações de humor e tensão muscular.
Quanto melhor tiver corrido, maior a dificuldade tenho em readaptar-me à rotina anterior, pelo menos tem sido assim, disse o Hagarra.
Por isso peguem leve. No caso de estar a custar, lembrem-se das discussões com a dona, a falta de paciência com os putos, o jeitinho na condução das bestas que iam à vossa frente e sobretudo, façam contas a quanto gastaram. Aposto que já não sentem tanta saudade...
Eu sou o único optimista: adoro trabalhar, os pequenos berbicachos do costume com a D. Alice da contabilidade e o sr. Sousa da manutenção. As reuniões intermináveis onde se dizem lindas expressões como sinergia, janela de oportunidade e atempadamente. Sinceramente estava farto de sol, areia, mar, peixe grelhado e vinho branco fresquinho. Viva o trabalhinho!!!

Ah, e já agora uma lista de coisas a evitar levar para a praia no próximo ano:
- a geleira com a carne assada e a cervejola do Lidl;
- as pás tamanho gigante dos miúdos;
- o guarda-sol para uma temperatura média de 23º
- a sopa passada para os miúdos mais a melancia cortada aos pedacinhos;
- a Hola, a Vip, a Caras e similares revistas de alto coturno da legítima;
- os quatro tipos diferentes de protector: 50, 25, 10 e bronzeador;
- a pochete com o ipod, o telemóvel, o carregador e o auricular;
- a cadeirinha que até dá para deitar;
- as raquetes de beach ball que ninguém consegue trocar mais do que 5 pancadas:
- a prancha de bodyboard para um ondulação de 17 cm;
- a pochete com o dinheiro, o tabaco, o isqueiro, as moedas e o baton do cieiro;
- os baldes, peneiras, ancinhos e regadores dos putos;
- os paneux e toalhas da legítima;
- a pochete com os talões do multibanco, do Lidl, do Minipreço e os folhetos dos restaurantes indianos e italianos;
- a micro-piscina, a bóia cabeça-de-zebra e as braçadeiras do Mickey;
- os calhamaços do costume da legítima, tipo «A Sombra do Vento» do Carlos Ruiz Záfon ou o Sétimo Selo ou o Código d'Avintes...
- os próprios putos (só querem gelados e bolas de Berlim)
- e já agora a própria legítima (só quer saladas, sandochas, jantar fora, gelados e bolas de Berlim)

E as férias podem, repito, podem correr melhor. Mas não há garantias...

1 comentário:

©arloslemos disse...

Estou que nem posso! Tenho ido trabalhar só 10 minutos por dia e já tive que ir duas vezes às urgências.