OIÇO PASSAR o vento na noite. Sente-se no ar, alto, o açoute De não sei quem em não sei quê. Tudo se ouve, nada se vê. Ah, tudo é igualdade e analogia. O vento que passa, esta noite fria. São outra coisa que a noite e o vento - Sonhos de Ser e de Pensamento.
Tudo no narra o que nos não diz. Não sei que drama a pensar desfiz Que a noite e o vento passados são. Ouvi. Pensando-o, ouvi-o em vão.
Tudo é uníssono e semelhante. O vento cessa e, noite adiante, Começa o dia e ignorado existo. Mas o que foi não é nada isto.
3 comentários:
Eu diria mesmo mais...
Quem, na 6ª feira à noite, não tiver aqui um post deveria ser considerado "pila mole"... :)))
Bela foto! Realmente tens calado muito fotógrafo.
OIÇO PASSAR o vento na noite.
Sente-se no ar, alto, o açoute
De não sei quem em não sei quê.
Tudo se ouve, nada se vê.
Ah, tudo é igualdade e analogia.
O vento que passa, esta noite fria.
São outra coisa que a noite e o vento -
Sonhos de Ser e de Pensamento.
Tudo no narra o que nos não diz.
Não sei que drama a pensar desfiz
Que a noite e o vento passados são.
Ouvi. Pensando-o, ouvi-o em vão.
Tudo é uníssono e semelhante.
O vento cessa e, noite adiante,
Começa o dia e ignorado existo.
Mas o que foi não é nada isto.
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